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Censos: Portugal tem 10.555.853 habitantes (act2)

O INE divulgou hoje os resultados preliminares dos Censos 2011, que mostram que a população residente em Portugal aumentou para 10.555.853, o número de famílias superou os 4 milhões e o número de alojamentos aproximou-se dos 6 milhões.

30 de Junho de 2011 às 11:25
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Os resultados preliminares dos Censos 2011, divulgados pelo INE, mostram que em dez anos a população residente em Portugal cresceu cerca de 1,9% e a população presente cerca de 3,2%.

O número de famílias aumentou de forma mais significativa (11,6%), bem como o número de alojamentos (16,3%) e edifícios (12,4%).



Portugal tem 10.555.853 habitantes, 4.079.577 famílias, 5.879.845 alojamentos e 3.550.823 edifícios.

Os dados do INE mostram que a população residente em Portugal é a mais elevada de sempre, depois de em 2001 ter superado a marcada dos 10 milhões pela primeira vez. Uma tendência já verificada nos censos realizados desde 1911, já que apenas na década de 60 se verificou um decréscimo.

Alentejo e Centro perdem população

Quanto à população presente, nos censos realizados a 21 de Março, o crescimento foi superior ao da população residente, o que o INE explica com uma “menor mobilidade dos residentes ou uma maior presença de presentes não residentes”.

A população portuguesa está a crescer de forma mais intensa no Algarve (14%) e na Madeira (9,4%), enquanto o Centro (-0,9%) e o Alentejo (-2,3%) foram as únicas regiões a perder população. Em Lisboa o número de residentes aumentou 5,8% e no Norte quase estagnou, apesar de ser a região mais populosa de Portugal (3,68 milhões de residentes).

O relatório do INE mostra os municípios onde a população mais oscilou. Registaram-se crescimentos acima dos 40% em Santa Cruz na Madeira e Mafra na região de Lisboa, enquanto em Alcochete, Montijo e Sesimbra o aumento foi superior a 30%.

Em sentido inverso, Alcoutim, Armamar, Idanha-a-Nova, Mourão e Carrazeda de Ansiães foram os municípios que perderam mais população.

Quanto aos municípios do Porto e Lisboa, os dados do INE mostram que as capitais das áreas metropolitanas continuam a perder população, à semelhança do que se verificou em 2001. Ainda assim, a descida no Porto (-9,7%) é muito mais acentuada do que em Lisboa (-3,4%).

População cresce à custa da imigração mas saldo natural continua positivo

O relatório do INE, apesar de não ter ainda dados finais, mostra que o crescimento da população portuguesa ficou a dever-se sobretudo ao saldo migratório, que foi positivo em 182.100 pessoas.

Já o crescimento natural da população portuguesa (nascimentos menos óbitos) foi de 17.600 pessoas, o que somado ao saldo migratório perfaz o aumento de 199.700 residentes em Portugal.

O INE, perante estes dados, conclui que “Portugal, ao longo da primeira década do século XXI, continuou a ser um país de imigração”.

Cada vez mais mulheres



Outra das conclusões do INE aponta para que a população portuguesa continua cada vez mais feminina. O número de mulheres em 2001 já era superior ao de homens, mas a tendência acentuou-se dez anos depois.

A relação de masculinidade desceu de 93% para 92%, pelo que existem actualmente 92 homens por cada 100 mulheres.

Mais famílias mas mais pequenas

O número de famílias em Portugal registou um forte crescimento, aumentando 11,6% no espaço de dez anos para 4,079 milhões. Contudo, os dados do INE mostram que as famílias portuguesas são cada vez mais pequenas.

O número médio de pessoas por família desceu de 2,8 para 2,6 e decresceu em todas as regiões, sendo que a queda mais intensa verificou-se nos Açores e na Madeira, onde as famílias são agora constituídas em média por 3 e 2,9 pessoas, respectivamente.

Habitações

Os Censos 2011 mostram que continuou a verificar-se em Portugal um elevado crescimento dos alojamentos e dos edifícios, cerca de 16,3% e 12,4%. “A diminuição da dimensão média da família e o consequente aumento do número de famílias podem justificar, pelo menos parcialmente, o crescimento verificado nos alojamentos”, refere o INE.

Quanto ao crescimento no número de edifícios, o INE adianta que o aumento “significa que, na última década, o território nacional ficou com mais 390.780 edifícios destinados à habitação”.
































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