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Bombeiros disponíveis este fim-de-semana terão compensação adicional

Ao accionar o estado de calamidade, o Governo facilitar a mobilização de meios para combater e prevenir incêndios. Os bombeiros voluntários terão direito a dois dias de descanso por cada dia de combate, enquanto durar o estado de calamidade.

Bruno Simão
18 de Agosto de 2017 às 13:27
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O risco de incêndio até a próxima segunda-feira é elevado em vários concelhos do centro e norte do país, como tal, o Governo decidiu declarar estado de calamidade pública, o que facilita a mobilização de meios de combate, além de ser decretada uma "proibição absoluta" na utilização de fogo artifício ou outros produtos pirotécnicos.

 

António Costa revelou que haverá assim uma mobilização de todos os meios disponíveis, reforçando, nomeadamente, as patrulhas de dissuasão. Com o período nocturno em destaque, já que, 40% dos incêndios têm surgido neste intervalo, explicou o primeiro-ministro, durante uma conferência de imprensa transmitida pelas estações de televisão.

 

Assim, o dispositivo referente às Forças Armadas aumentará de 40 para 140. Já as equipas da GNR serão reforçadas em 150 efectivos. Além disso, estarão a uso dois meios aéreos com uma missão de vigilância.

A Liga dos Bombeiros fará ainda um apelo para "que todas as associações de bombeiros voluntários reforcem" os voluntários disponíveis, adiantou o primeiro-ministro.

E, como forma de compensação, "os bombeiros voluntários terão direito a dois dias de descanso por cada dia de participação no dispositivo", adiantou António Costa. E serão abrangidos tanto as pessoas que trabalhem em entidades públicas como privadas.

 

"Contamos com isto, de forma simbólica, agradecer e compensar o esforço acrescido que [estas pessoas] acrescentam à sua actividade profissional a vontade de servir os outros e dar a sua vida pela vida dos outros", sublinhou o líder do Executivo.

 

António Costa discriminou ainda as zonas de maior risco nos próximos dias: distritos de Vila Real, Bragança, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Viana do Castelo e Algarve.

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