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Incêndios: Jerónimo de Sousa diz que realidade nacional tem "fragilidades e vulnerabilidades"

O secretário-geral do PCP dedicou uma parte do seu discurso em Braga às "fragilidades e vulnerabilidades" que, disse, "não desapareceram e vão ainda prolongar-se no tempo".

Sérgio Lemos/Correio da Manhã
20 de Agosto de 2017 às 09:41
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O secretário-geral do PCP considerou hoje "urgente e necessário" dar resposta aos problemas das populações, apontando que a realidade nacional do país tem "fragilidades e vulnerabilidades" como "os fogos florestais com dimensões trágicas".

"Estamos longe de assegurar as condições para garantir um desenvolvimento sólido e consistente e dar resposta aos grandes problemas nacionais que marcam a grave situação nacional que vivemos", referiu Jerónimo de Sousa que falava num comício realizado em Guimarães, distrito de Braga.

O secretário-geral do PCP, que antes tinha falado de avanços e conquistas do país, dedicou uma parte do seu discurso às "fragilidades e vulnerabilidades" que, disse, "não desapareceram e vão ainda prolongar-se no tempo".

"Aí estão os muitos problemas que irrompem, de forma explosiva e até dramática, e que mostram a verdadeira dimensão dessas fragilidades e vulnerabilidades em que assenta a realidade nacional, depois de anos e anos de políticas desastrosas, como é caso dos fogos florestais com a dimensão e consequências trágicas que estão a assumir um pouco por todo o país", apontou.

Jerónimo de Sousa garantiu que o PCP "não esquece os dramas e problemas das populações" e pediu urgência na resposta.

"Sabemos que algumas medidas têm sido adiantadas, mas estão aquém do necessário, por isso temos avançado com propostas e chamado a atenção para a urgente necessidade de pôr em prática rápidos e ágeis mecanismos de apoio e indemnização às vítimas, nos domínios da saúde, da habitação, dos apoios sociais de carácter excepcional, de restituição das actividades económicas, de defesa do justo preço da madeira queimada e também de reforço do combate a esta calamidade", enumerou, que foram aprovados já na generalidade na Assembleia da República e adiadas para decisão em definitivo para Setembro, por falta de consenso do PS", referiu.

Para Jerónimo de Sousa "a situação é demasiado grave e não se pode esperar muito mais tempo por medidas de apoio urgentes", medidas essas que o PCP quer que "andem a par com as medidas de fundo que ainda não estão garantidas".

"Mas os nossos problemas, as fragilidades, as consequências dessa política ruinosa de anos e anos, não se vê apenas nessas dramáticas ocorrências, estão presentes na vida dos portugueses e influenciam negativamente a evolução da situação do país", concluiu o líder dos comunistas.

Jerónimo de Sousa falava em Guimarães, numa acção na qual também discursaram candidatos locais às próximas autárquicas de 1 de Outubro, depois de ter participado este sábado em acções em Paredes, Valongo e Matosinhos.
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