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PSD diz que calamidade pública peca "por tardia"

O PSD considerou esta quinta-feira que o estado de calamidade pública decretado pelo Governo face à previsão do agravamento do risco de incêndio "peca por tardio" e vem tentar resolver o "estado calamitoso" da Administração Interna. 

Bruno Simão
17 de Agosto de 2017 às 19:39
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"O PSD concorda com esta declaração de calamidade pública, julga que ela até peca por tardia, mas não nos surpreende porque este Governo chega sempre tarde e a más horas, o que julgamos é que é uma calamidade que vai, no fundo, tentar resolver a calamidade que é esta descoordenação e falta de liderança", afirmou o vice-presidente da bancada parlamentar do PSD, Carlos Abreu Amorim, em declarações aos jornalistas na sede do PSD/Porto.

 

O social-democrata explicou que o estado de calamidade "vem tarde" porque "o país vive em calamidade pública desde há dois meses" e a essa calamidade pública é somada ao "estado calamitoso" da Protecção Civil e da Segurança Interna em Portugal.

 

"Nós assistimos, nos últimos dois meses, a um espectáculo absolutamente deprimente em que várias entidades públicas, que são responsáveis pela Protecção Civil e Segurança Interna, a digladiar-se publicamente e a arremessar culpas umas às outras", frisou.

 

Carlos Abreu Amorim disse ainda que é "necessário" que as Forças Armadas colaborem de "forma plena e inequívoca" no combate aos fogos, assim como é "urgente" elaborar um plano de cooperação entre entidades da Protecção Civil, freguesias, municípios e sociedade civil. 

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