As bolsas dos EUA seguiam a valorizar, num dia marcado pela expectativa em torno da reunião da Reserva Federal. Os analistas antecipam uma subida das taxas de juro para os 1,5%, esperando-se também um abrandamento no ritmo dos aumentos dos juros.

O Dow Jones [INDU] seguia a ganhar 0,4% para 9.854,33 pontos, enquanto o Nasdaq [CCMP] avançava 0,52% para 1.783,94 pontos. O índice Standard&Poor’s (S&P500) crescia 0,36% para 1069,05 pontos.

A Reserva Federal dos EUA reúne hoje, esperando-se que anuncie uma subida das taxas de juro para os 1,5%, depois de no final de Junho a instituição ter elevado o preço do dinheiro pela primeira vez desde 2000.

No discurso de hoje de Alan Greenspan, os analistas e investidores esperam também detectar uma intenção da Fed de abrandar o ritmo dos movimentos de subida dos juros.

A marcar a sessão estará também o anúncio, por parte do Departamento do Trabalho, que a produtividade dos trabalhadores americanos cresceu a uma taxa anual de 2,9% de Abril a Junho, o aumento mais baixo em quase dois anos. Nos três meses anteriores, a produtividade tinha crescido a uma taxa anual de 3,7%.

A subida dos preços do petróleo é outro dado a pesar no mercado. Em Nova Iorque o crude bateu um novo máximo nos 44,99 dólares, impulsionando as empresas do sector.

A ChevronTexaco, segunda maior petrolífera dos EUA, subia 0,04% para 94,70 dólares. A ExxonMobil, por sua vez, recuava 0,25% para 45,43 dólares.

Em sentido contrário estão as acções do sector de semicondutores. A Lehman Brothers reduziu a sua recomendação para as empresas do sector nos EUA e Europa de «positivo» para «neutral», provocando a queda dos títulos.

As acções da Xilinx, maior fabricante de semicondutores programáveis do mundo, recuaram 0,71% para 28,00 dólares.

A Symantec, fabricante de software «anti-virus», recuou 0,42% para 45,38 dólares, depois de corrigir em baixa os lucros e vendas anunciados em relação ao primeiro trimestre do ano, devido a um erro de contabilidade