Para Catarina Martins, uma vitória para o Bloco de Esquerda passa por "aumentar o grupo parlamentar". Já Paulo Portas diz que um bom resultado só pode ser alcançado se for dada "confiança ao país" através de "uma maioria estável".

A análise foi feita esta terça-feira, 8 de Agosto, no frente-a-frente entre a porta-voz do Bloco de Esquerda e o actual vice-primeiro-ministro e candidato pela coligação PSD/CDS-PP.

A maioria pedida pelo líder do CDS-PP poderá "governar o país em época de recuperação, com crescimento económico, onde as pessoas vão ver realmente o fim da sobretaxa gradualmente, vão ver a reposição dos cortes na Função Pública gradualmente, não haverá nova CES [Contribuição Extraordinária de Solidariedade], a integridade da pensão está garantida e haverá quociente familiar, melhorado e abono de família melhorado".

Já Catarina Martins aproveitou para relembrar que o seu partido tem um papel não apenas crítico mas também pró-activo. E deu como exemplo as propostas apresentadas pelo deputado João Semedo, na comissão do BPN, e da deputada Mariana Mortágua, na comissão ao BES, como alternativas às defendidas pelo Governo. "Quando vemos alguma coisa mal, fazemos algo para mudar", concluiu.