Notícia
Berlusconi ganha moção de confiança com diferença de seis votos
Fica aberto o caminho para que o plano de austeridade italiano de 54 mil milhões de euros seja aprovado hoje ao final da tarde pelo Parlamento.
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Foram 316 votos a favor e 310 contra. A diferença entre os deputados da Câmara dos Deputados que aprovaram a moção de confiança ao Governo de Sílvio Berlusconi e aqueles que a negaram foi apenas de seis votos.
Ainda assim, Berlusconi consegue receber uma moção de confiança da câmara baixa do Parlamento italiano antes da votação do plano de austeridade de 54 mil milhões de euros, que pretende ver hoje aprovado ao final da tarde.
O Senado, a câmara alta do Parlamento de Itália, já deu o seu aval às medidas de austeridade orçamental no dia 7 de Setembro.
A Itália anunciou um plano de austeridade com o objectivo de não ser empurrada para o centro da crise da dívida. Os investidores começaram a pedir retornos elevados para deterem obrigações italianas nas suas carteiras, o que até levou à intervenção do Banco Central Europeu (BCE).
A autoridade monetária europeia decidiu começar a adquirir títulos de dívida de Itália no mercado secundário – onde está ao lado de investidores privados a comprar obrigações também a privados e não directamente aos Estados soberanos – com o objectivo de reduzir as rendibilidades (“yields”) pedidas.
Contudo, o BCE deu quatro dias ao Governo de Itália para iniciar um plano de austeridade no mês de Agosto, como contrapartida para iniciar esse programa de compra de obrigações. Esta informação foi confirmada há poucos dias pelo próprio Berlusconi.
Ainda assim, Berlusconi consegue receber uma moção de confiança da câmara baixa do Parlamento italiano antes da votação do plano de austeridade de 54 mil milhões de euros, que pretende ver hoje aprovado ao final da tarde.
A Itália anunciou um plano de austeridade com o objectivo de não ser empurrada para o centro da crise da dívida. Os investidores começaram a pedir retornos elevados para deterem obrigações italianas nas suas carteiras, o que até levou à intervenção do Banco Central Europeu (BCE).
A autoridade monetária europeia decidiu começar a adquirir títulos de dívida de Itália no mercado secundário – onde está ao lado de investidores privados a comprar obrigações também a privados e não directamente aos Estados soberanos – com o objectivo de reduzir as rendibilidades (“yields”) pedidas.
Contudo, o BCE deu quatro dias ao Governo de Itália para iniciar um plano de austeridade no mês de Agosto, como contrapartida para iniciar esse programa de compra de obrigações. Esta informação foi confirmada há poucos dias pelo próprio Berlusconi.