Os bancos europeus podem expandir-se para além do seu mercado interno e fazer aquisições, numa altura em que a recuperação económica começa a ser uma realidade, defendeu hoje o Banco Central Europeu (BCE).

A expansão internacional e as fusões «poderão readquirir importância no futuro, se as condições no sector da banca melhorarem e se a gradual recuperação da economia provar ser duradoura», avançou o BCE em comunicado hoje emitido.

Os bancos europeus têm vindo a procurar reduzir os seus custos vendendo unidades ou procurando parceiros nos seus negócios, depois de no ano passado ter sido um dos piores do sector, desde a 2ª Guerra Mundial.

Com sinais de uma mais rápida recuperação da economia, os bancos poderão procurar fusões para competirem com os concorrentes maiores e expandir as suas principais operações.

O administrador do Deutsche Bank, Rolf Breuer, afirmou ontem que as fusões são necessárias para se tornarem mais eficientes. As especulações em torno das fusões tornaram a vir à superfície desde que o Commerzbank registou, este mês, amortizações de activos no valor de 2,3 mil milhões de euros no terceiro trimestre, um passo que os analistas consideram que torna a instituição mais atractiva a potenciais compradores.