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Banco Português de Fomento apoiou 10.500 empresas na primeira metade do ano

Através de garantias públicas, o Banco Português de Fomento permitiu 1.682 milhões de euros de financiamento a empresas, responsáveis pelo emprego de 66 mil trabalhadores.

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O Banco Português de Fomento apoiou cerca de 10.500 empresas no primeiro semestre deste ano, revelou esta quinta-feira a instituição, através de um comunicado enviado às redações. Segundo o BPF, através de linhas de garantias públicas foi possível garantir um total de 1.682 milhões de euros de financiamento a empresas que são responsáveis por cerca de 66 mil postos de trabalho.

Segundo o comunicado, estes 1.682 milhões de euros são o resultado do funcionamento de efeitos multiplicadores das garantias emitidas, no valor de 1.331 milhões de euros. "O BPF tem atualmente 32 produtos em vigor neste segmento, aos quais corresponde uma dotação global superior a 5,6 mil milhões de euros", indica fonte oficial.

Além do apoio através das garantias, o BPF dá também suporte através de instrumentos de capital. O BPF terminou a primeira metade do ano com 13 produtos ativos nesta área, tendo investido em 46 empresas e apoiando a criação de 535 novos postos de trabalho. No total, ao longo do semestre houve um investimento de 44,5 milhões de euros, dos quais 16,2 milhões foram alocados pelo BPF. Ainda assim, no mesmo período também houve desinvestimento em 44 empresas, num montante total de 31,1 milhões de euros.

Já através de instrumentos de dívida foram apoiadas 11 empresas, com operações de financiamento que atingiram 8,7 milhões de euros, "contribuindo para a manutenção e criação de pelo menos 221 postos de trabalho", indica o comunicado. "Só no primeiro trimestre de 2021, estima-se que a atividade neste segmento tenha tido um impacto potencial de 17,3 milhões de euros na economia portuguesa", sublinha ainda. 

O BPF tem neste momento em operacionalização 46 produtos sob gestão, com uma dotação global total superior a 6,7 mil milhões de euros.

O Banco tem estado envolto em polémica pela escolha de Vítor Fernandes, ex-quadro da CGD, BCP e Novo Banco, para presidente do Conselho de Administração. Ainda esta quarta-feira, no debate do Estado da Nação, a oposição à direita do Governo acusou António Costa de favorecer clientelas com esta escolha.

O BPF é um banco público, que tem como acionistas o IAPMEI, a AICEP, a Direção-geral do Tesouro e Finanças e o Turismo de Portugal.
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