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Madeira vai aceder a linhas de apoio e ter participação no Banco de Fomento

Siza Vieira está no Funchal esta sexta-feira para assinar com o Governo Regional um memorando de entendimento que garante financiamento às empresas madeirenses e a entrada da região no capital social desta instituição,

Hélder Santos/Cofina
30 de Julho de 2021 às 07:27
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O ministro da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, desloca-se esta sexta-feira, 30 de julho, à Madeira para assinar com o Governo Regional um memorando de entendimento que permite à região ter uma participação no Banco Português de Fomento.

Este memorando, cuja assinatura decorrerá no Salão Nobre do Governo Regional, no Funchal, permitirá às empresas da Madeira aceder às linhas de apoio em "pé de igualdade" com as estruturas do tecido empresarial nacional, algo que tinha sido reivindicado pelo executivo madeirense.

Em 13 de julho, o vice-presidente do Governo Regional, Pedro Calado, afirmou que estava prevista a visita de Pedro Siza Vieira à região até a final deste mês para "formalizar rapidamente a entrada e participação da Madeira no capital do Banco Português de Fomento".

Pedro Calado explicou que o objetivo é que com a entrada no capital social desta instituição, a região "possa ter assento no conselho de administração" e influenciar "as políticas de decisão e investimento desse banco".

"Nesta fase temos uma verba superior a 2,6 mil milhões de euros, através de empréstimos, que o Banco de Fomento vai materializar", apontou.

Segundo Pedro Calado, isto significa que as empresas madeirenses "vão estar em pé de igualdade com todas as demais a nível nacional para o montante global a que o país possa aceder".

O governante insular argumentou que "todos os empréstimos vão ser canalizados através do Banco de Fomento e a Madeira estando presente no capital social vai ter, certamente, uma palavra a dizer sobre os financiamentos que vão ser feitos às empresas e vai privilegiar o seu tecido empresarial, com o acesso a essas linhas de empréstimo".

"É isso que queremos fazer", reforçou.

Sem querer avançar qual a percentagem da Madeira no capital social do banco que está a ser negociada, Pedro Calado considerou que qualquer valor "é positivo desde que a região tenha uma palavra a dizer sobre como os fundos vão estar disponíveis".

O programa da deslocação à Madeira do ministro da Economia divulgado pela vice-presidência do Governo Regional inclui uma visita a uma empresa de tecnologias de informação e desenvolvimento de software bancário e outra a uma de vinhos.

Encontros com a direção da Associação Comercial e Industrial do Funchal (ACIF) e com um grupo de empresários regionais para abordar aspetos relacionados com o Pano de Recuperação e Resiliência estão igualmente previstos.
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