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Bagão Félix acalma bancos com previdência privada

Os principais banqueiros do país estiveram ontem no Ministério das Finanças e, ao contrário do que se pensava, não saíram a manifestar-se contra o anunciado fim dos benefícios fiscais para os Planos de Poupança Reforma e Planos Poupança Educação (PPR/E).

22 de Setembro de 2004 às 06:30
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Os principais banqueiros do país estiveram ontem no Ministério das Finanças e, ao contrário do que se pensava, não saíram a manifestar-se contra o anunciado fim dos benefícios fiscais para os Planos de Poupança Reforma e Planos Poupança Educação (PPR/E).

Da reunião com o ministro Bagão Félix, a direcção da Associação Portuguesa de Bancos (APB) saiu até "bastante impressionada", no "plano do clima e das intenções", com o novo ministro, confessou um dos presentes.

Três assuntos dominaram este primeiro encontro formal entre Bagão Félix e os representantes da banca nacional, que estava previsto há cerca de duas semanas, mas ganhou especial importância com a entrevista do ministro à RTP: benefícios fiscais, a tributação dos lucros dos bancos e a directiva da poupança.

O fim dos benefícios fiscais em instrumentos de poupança, como os PPR/E, era porventura o mais sensível. Mas Bagão Félix acabou por utilizar dois argumentos de peso. Por um lado, assumiu o compromisso político de avançar com o "plafonamento" das pensões de reforma na Segurança Social, o que permite dinamizar o mercado de poupança, de facto.

(leia mais no Jornal de Negócios de hoje)

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