A redução dos benefícios fiscais que o Governo vai pôr em prática no próximo Orçamento do Estado terá um efeito neutro nos cofres do Estado, disse o ministro das Finanças e da Administração Pública, que adiantou que os mesmos serão redistribuídos através de redução de impostos.

Segundo Bagão Félix, «o resultado final será neutro», já que «o dinheiro não fica nos cofres do Estado», «voltando a ser redistribuído através da redução de impostos, com alguma progressividade».

As declarações do ministro foram feitas à margem da tomada de posse do novo Inspector-Geral das Finanças, Leite Martins, e do presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão e Crédito Público (IGCP), Franquelim Alves.

O ministro explicou ainda que as alterações nos Planos Poupança Reforma serão feitas no momento da compra e não quando se recebe.

No âmbito da tomada de posse, o ministro adiantou que quer promover uma maior articulação entre o trabalho do IGCP, na gestão da dívida público, e da Direcção-Geral do Tesouro, na gestão de tesouraria.