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APRITEL defende «modelos alternativos» de liberalização nas telecomunicações

A APRITEL defendeu hoje a implementação de «modelos alternativos» de liberalização das telecomunicações em Portugal, considerando que o modelo de concessão da rede fixa à Portugal Telecom (PT) está «à beira do esgotamento».

19 de Setembro de 2001 às 19:09
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A Associação dos Operadores de Telecomunicações (APRITEL) defendeu hoje, em comunicado, a implementação de «modelos alternativos» de liberalização das telecomunicações em Portugal, considerando que o modelo de concessão da rede fixa à Portugal Telecom (PT) está «à beira do esgotamento».

A APRITEL referiu que assume «a sua responsabilidade no estudo de modelos alternativos de liberalização, em consonância com o seu próprio programa», utilizando recursos próprios e dos seus associados, «em articulação com o Instituto das Comunicações de Portugal (ICP) e o Governo».

O presidente do ICP, Luis Nazaré, já havia considerado que o modelo de concessão da rede fixa à operadora incumbente, a PT [PLTM], está próximo da ruptura, posição que foi agora subscrita pela APRITEL.

Aquela entidade sublinhou, no referido comunicado, que pretende «expressar publicamente a sua concordância» com a opinião de Luis Nazaré, «segundo a qual o modelo de concessão da rede fixa à Portugal Telecom estaria “à beira do esgotamento”».

A mesma fonte justificou esta posição com o facto de estarem «em causa os caminhos do próprio processo de liberalização das telecomunicações» no nosso país.

A posição assumida pela APRITEL contou com o voto contra da PT Comunicações, a empresa do Grupo PT responsável pela exploração das operações de rede fixa, que também integra aquela associação.

As acções da PT encerraram hoje a ganhar 5,97% para os 7,10 euros (1.423 escudos).

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