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Juros da habitação caem pelo oitavo mês consecutivo. Taxa fixou-se nos 4,362% em setembro

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação caiu 5,5 pontos base entre agosto e setembro. Nos novos créditos, juros caem 9,6 pontos base para os 3,569%.

Sérgio Lemos
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Os juros do crédito da habitação continuam a abrandar e registaram, em setembro, o oitavo mês consecutivo de desaceleração, refletindo a tendência de arrefecimento das Euribor. A taxa de juro implícita dos contratos a crédito à habitação diminuiu para 4,362% no mês em exercício – uma queda de 5,5 pontos base face a agosto, quando se fixou nos 4,417%, de acordo com dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Desde que atingiu máximos em janeiro de 2024, esta taxa de juro já acumulou uma redução de 29,5 pontos base. Em agosto, a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação registou a maior redução desde janeiro de 2023, ao cair 7 pontos base.

Nos novos créditos, celebrados nos últimos três meses, a queda acontece há onze meses consecutivos e, em setembro, caiu 9,6 pontos base para 3,569%. Neste caso, a diminuição desde o máximo atingido em outubro de 2023 é de 81,1 pontos.

"Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 4,322% (-5,5 p.b. face a agosto). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro diminuiu 9,9 p.b. comparativamente com o mês anterior, fixando-se em 3,540%", especifica o INE.

Já o valor médio da prestação mensal estagnou em setembro quando comparado com o mês anterior e registou uma evolução homóloga de mais 18 euros. Este fixou-se em 404 euros no mês em exercício, dos quais 240 euros correspondem ao pagamento de juros e 164 a capital amortizado.

"Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 5 euros em setembro face ao mês anterior, para 622 euros (descida de 1,0% face ao mesmo mês do ano anterior)", explica ainda o INE.

Por sua vez, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos cresceu 412 euros em relação a agosto, cifrando-se agora em 67.286 euros. No que diz respeito aos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor fixa-se nos 132.339 euros em setembro – mais 3.548 euros do que no mês anterior.

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