Notícia
Alemanha e Reino Unido mantêm divergências sobre Tratado Orçamental
A Alemanha e o Reino Unido mantiveram hoje as divergências sobre o novo Tratado Orçamental da União Europeia, após uma reunião, em Berlim, da chanceler Angela Merkel com o seu homólogo britânico, David Cameron.
07 de Junho de 2012 às 17:37
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Merkel admitiu que o Tratado Orçamental "é condição necessária para salvar o euro, mas não é a única condição", e que a longo prazo "será necessária uma cooperação mais estreita" entre os países da moeda única.
Cameron, por seu turno, considerou o Tratado Orçamental "necessário, mas insuficiente", para os países que fazem parte da moeda única, o que não é o caso do Reino Unido, que prefere manter a sua autonomia orçamental e a sua própria unidade monetária.
Merkel procurou ainda dissipar receios de que haja uma Europa a duas velocidades, caso vários países da zona euro resolvam intensificar a sua cooperação, através de uma união orçamental e uma união política.
Se assim for, lembrou, continuará a existir o mercado interno na União Europeia, "que é laço que mantém unidos" os 27 países membros.
Cameron aproveitou a visita a Berlim para reiterar a sua oposição a um imposto sobre transacções financeiras na UE, que Merkel se prepara para aceitar nas negociações com a oposição alemã para que esta vote a favor do Tratado Orçamental no parlamento e haja assim a necessária maioria de dois terços para a respectiva aprovação.
Para Cameron, no entanto, um tal imposto "poderá resultar em fuga de transacções financeiras" para outros países fora da UE.
O chefe do Governo britânico reconheceu também que os bancos têm de ser tributados de forma razoável, mas alegou que o Reino Unido já faz mais do que muitos países europeus, porque tem uma taxa bancária e o chamado "imposto do carimbo" sobre transacções bolsistas.
Cameron anunciou também que o seu país não deverá participar numa união bancária na União Europeia, como propôs o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, para supervisionar os bancos europeus de forma coordenada e garantir, simultaneamente, os depósitos dos seus clientes.
Cameron, por seu turno, considerou o Tratado Orçamental "necessário, mas insuficiente", para os países que fazem parte da moeda única, o que não é o caso do Reino Unido, que prefere manter a sua autonomia orçamental e a sua própria unidade monetária.
Se assim for, lembrou, continuará a existir o mercado interno na União Europeia, "que é laço que mantém unidos" os 27 países membros.
Cameron aproveitou a visita a Berlim para reiterar a sua oposição a um imposto sobre transacções financeiras na UE, que Merkel se prepara para aceitar nas negociações com a oposição alemã para que esta vote a favor do Tratado Orçamental no parlamento e haja assim a necessária maioria de dois terços para a respectiva aprovação.
Para Cameron, no entanto, um tal imposto "poderá resultar em fuga de transacções financeiras" para outros países fora da UE.
O chefe do Governo britânico reconheceu também que os bancos têm de ser tributados de forma razoável, mas alegou que o Reino Unido já faz mais do que muitos países europeus, porque tem uma taxa bancária e o chamado "imposto do carimbo" sobre transacções bolsistas.
Cameron anunciou também que o seu país não deverá participar numa união bancária na União Europeia, como propôs o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, para supervisionar os bancos europeus de forma coordenada e garantir, simultaneamente, os depósitos dos seus clientes.