Notícia
Aguiar Branco: "Maior Ministério de Portugal é o da dívida"
O ministro da Defesa relembrou que, em 2013, Portugal terá de pagar mais de oito mil milhões de euros só em juros de dívida e explicou que o Governo esgotou as alternativas à despesa a partir do momento em que o Tribunal Constitucional chumbou o corte de subsídios. Quanto ao mau estar no seio do Governo disse: "discordar, conversar é completamente diferente de ter conflitos".
15 de Outubro de 2012 às 21:09
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“Era um Orçamento muito difícil, uma situação de emergência extraordinária. Era preciso minimizar os impactos que teria sobre a população que mais sofre. Sabíamos que era um orçamento duro e por isso era preciso trabalhar ao máximo”, respondeu Aguiar Branco em entrevista à SIC quando confrontado com o facto de o Governo ter reunido várias vezes para a preparação desta proposta.
“Não há nenhum ministro irredutível” no CM
E quando questionado sobre os eventuais conflitos com o CDS e até alguns ministros do próprio partido, o governante foi peremptório: “discordar, conversar é completamente diferente de ter conflitos. Houve trocas de opiniões para se chegar a um resultado”.
“Não há nenhum ministro irredutível no Conselho de Ministros. Nós tentámos todos trabalhar uma solução para a situação difícil que o Pais atravessa”, acrescentou.
Chumbo do TC determinou mais austeridade pelo lado da receita
E relembrou que a “solução [do lado da despesa] foi considerada inconstitucional num momento crítico”. E, por isso, “a medida alternativa ao corte dos subsídios foi forçada a ir para o lado da receita”
O jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho insistiu na ideia de o Governo ter ido pelo lado da receita quando sempre falaram em cortar na despesa. Aguiar Branco respondeu assim: “Acha que o Governo tinha um prazer mórbido de ir para o lado da receita. Nós também temos família! Se não estivesse esgotado alternativas não tinha ido para este lado.”
“Para 2013 esgotaram-se todas as possibilidades no lado da despesa”, assegurou.
“Portugal há um ano estava na antecâmara da bancarrota”
Aguiar Branco explicou que “o maior Ministério de Portugal é o da dívida”, já que “em 2013 Portugal vai ter de pagar mais de 8 mil milhões de euros só em juros de dívida”.
E disse acreditar que “daqui a 20 meses possamos resgatar a soberania que nos foi cortada há um ano. Portugal há um ano estava na antecâmara da bancarrota”.
À questão, “a fiscalidade e finanças poderão matar a economia portuguesa?",o responsável limitou-se a responder: “o desejo e é convicção do Governo que não”.
“Não há nenhum ministro irredutível” no CM
“Não há nenhum ministro irredutível no Conselho de Ministros. Nós tentámos todos trabalhar uma solução para a situação difícil que o Pais atravessa”, acrescentou.
Chumbo do TC determinou mais austeridade pelo lado da receita
E relembrou que a “solução [do lado da despesa] foi considerada inconstitucional num momento crítico”. E, por isso, “a medida alternativa ao corte dos subsídios foi forçada a ir para o lado da receita”
O jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho insistiu na ideia de o Governo ter ido pelo lado da receita quando sempre falaram em cortar na despesa. Aguiar Branco respondeu assim: “Acha que o Governo tinha um prazer mórbido de ir para o lado da receita. Nós também temos família! Se não estivesse esgotado alternativas não tinha ido para este lado.”
“Para 2013 esgotaram-se todas as possibilidades no lado da despesa”, assegurou.
“Portugal há um ano estava na antecâmara da bancarrota”
Aguiar Branco explicou que “o maior Ministério de Portugal é o da dívida”, já que “em 2013 Portugal vai ter de pagar mais de 8 mil milhões de euros só em juros de dívida”.
E disse acreditar que “daqui a 20 meses possamos resgatar a soberania que nos foi cortada há um ano. Portugal há um ano estava na antecâmara da bancarrota”.
À questão, “a fiscalidade e finanças poderão matar a economia portuguesa?",o responsável limitou-se a responder: “o desejo e é convicção do Governo que não”.