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A crise que parecia norte-americana devastou a Europa

A 3 de Setembro de 2007, Joaquín Almunia, o comissário europeu de assuntos económicos e financeiros, afirmava, em Madrid, que o efeito da crise "subprime" nos EUA exigiria apenas a "afinação de umas décimas de ponto nas previsões de crescimento para 2008 na Europa", que deveria, por isso, crescer em torno de 2,7% a 2,8%.

21 de Julho de 2009 às 00:02
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A 3 de Setembro de 2007, Joaquín Almunia, o comissário europeu de assuntos económicos e financeiros, afirmava, em Madrid, que o efeito da crise "subprime" nos EUA exigiria apenas a "afinação de umas décimas de ponto nas previsões de crescimento para 2008 na Europa", que deveria, por isso, crescer em torno de 2,7% a 2,8%.


No mesmo dia, Pedro Solbes, então ministro da Economia espanhol, defendeu: "a recente turbulência nos mercados financeiros globais está a ocorrer num contexto de crescimento sólido em Espanha e o impacto no sistema financeiro espanhol será extremamente reduzido".

A Zona Euro veio a crescer apenas 0,5% em 2008, devendo contrair-se 4,8% este ano, o que será a primeira contracção desde que nasceu. A Espanha acabou ser uma das vítimas mais graves: os seus bancos estão entre os que mais precisaram do crédito ilimitado do BCE, o sector imobiliário afundou-se e a economia vai a caminho de uma taxa de desemprego de 20%.

Hoje, já ninguém nega os profundos problemas no seio do sistema financeiro europeu que minaram, por muitos anos, a prosperidade deste lado do Atlântico. Mas levou muito tempo até que os políticos saíssem do estado de negação.





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