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Trump pondera retaliar contra Irão após ataque a instalações sauditas

O presidente norte-americano está a ponderar um leque de opções para uma ação retaliatória contra o Irão, que diz estar por detrás do ataque a duas importantes instalações petrolíferas sauditas.

O príncipe saudita Mohammed bin Salman e Donald Trump, reunidos na Sala Oval, Casa Branca, num encontro em março de 2018. Reuters
18 de Setembro de 2019 às 00:10
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A Administração Trump está a analisar um leque de opções para uma ação de retaliação contra o regime iraniano, incluindo um ciberataque ou um ataque físico contra instalações petrolíferas daquele país ou contra a sua Guarda Revolucionária, avançou a NBC News citando altos responsáveis norte-americanos.

O menú de opções é longo, mas o presidente quer ainda mais alternativas, disseram as mesmas fontes citando o que foi debatido na segunda-feira, 16 de setembro, numa reunião de segurança nacional onde altas patentes militares apresentaram vários planos a Donald Trump.

De acordo com as mesmas fontes, citadas pela NBC News, o chefe da Casa Branca quer uma resposta ainda mais focada e que não mergulhe os EUA num conflito militar mais vasto com o Irão. 

E isso poderá contemplar um ataque por parte da própria Arábia Saudita, apoiada pelos norte-americanos em matéria de servicços secretos, vigilância e informação.

O presidente dos EUA não quer deixar passar em branco os ataques com drones, no passado sábado, contra duas duas importantes instalações petrolíferas da Saudi Aramco, situadas em Abqaiqe e Khurais.

Em Abqaique, o alvo foi a maior refinaria da empresa estatal, que processa mais de metade da produção do reino. Já o campo petrolífero de Khurais produz mais de um milhão de barris de crude por dia, e a Aramco estima que possua reservas superiores a 20 mil milhões de barris.

Os rebeldes iemnitas hutis reivindicaram os ataques – responsáveis pelo corte de 5,7 milhões de barris por dia da produção saudita, ou seja, metade do que o reino produz e 5% da oferta mundial – mas os drones foram identificados como sendo iranianos (os hutis, recorde-se, são apoiados politicamente pelo Irão, grande rival regional da Arábia Saudita), o que fez recrudescer as tensões entre Washington e Teerão.

O Irão veio entretanto dizer que nada teve a ver com estes ataques, mas Donald Trump disse não acreditar nisso. 



 

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