Notícia
Governo estuda maior utilização civil das Lajes
O uso "mais consistente" de partes da base das Lajes, nos Açores, implica um "complexo processo de certificação", salienta o ministro da Defesa, José Azeredo Lopes, no Parlamento.
26 de Abril de 2016 às 17:05
O ministro da Defesa Nacional afirmou esta terça-feira, 26 de Abril, que o Governo português pondera dar uso civil "mais consistente" à base aérea das Lajes, Açores, nomeadamente à sua "placa C", numa audição em comissão parlamentar.
"Está a ser estudada a possibilidade de utilização civil mais consistente de partes da base, desde logo a 'placa C'", disse José Azeredo Lopes (na foto), salientando que tal "implica um complexo processo de certificação".
Relativamente ao futuro concreto das instalações militares norte-americanas, além das infraestruturas aeroportuárias da Ilha Terceira, parcialmente já usadas pela aviação civil regular, o responsável pela tutela preferiu não se alongar em pormenores porque há "negociações ainda em curso".
Em 1995, Portugal e os EUA assinaram, em Lisboa, o acordo de cooperação e defesa, que inclui uma parte técnica, regulamentando a utilização da base das Lajes e outras instalações militares portuguesas, e o acordo laboral, que regula a contratação de trabalhadores nacionais na base açoriana e a ata final.
O acordo criou a comissão bilateral permanente, que ficou incumbida de promover a sua execução e a cooperação entre os dois países, reunindo-se semestralmente, de forma alternada em Lisboa e Washington. O próximo encontro é em maio, em Washington. O último foi na ilha Terceira, em Dezembro.
A 8 de Janeiro de 2015, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou uma redução de 500 militares na base das Lajes.
Já em Março último, o Departamento de Defesa dos EUA entregou ao Congresso um relatório que afasta a hipótese de a base das Lajes receber um centro de informações, que está planeado para o Reino Unido, ou qualquer outro uso alternativo.
Fonte do Pentágono garantiu que "dados os requisitos operacionais das missões actuais, neste momento não existem usos alternativos para as Lajes".
O Governo português anunciou em Março que "está a completar" uma proposta de revisão do acordo de cooperação e defesa entre Portugal e os EUA sobre a base das Lajes e reiterou a importância da cooperação entre os dois países.
"Está a ser estudada a possibilidade de utilização civil mais consistente de partes da base, desde logo a 'placa C'", disse José Azeredo Lopes (na foto), salientando que tal "implica um complexo processo de certificação".
Em 1995, Portugal e os EUA assinaram, em Lisboa, o acordo de cooperação e defesa, que inclui uma parte técnica, regulamentando a utilização da base das Lajes e outras instalações militares portuguesas, e o acordo laboral, que regula a contratação de trabalhadores nacionais na base açoriana e a ata final.
O acordo criou a comissão bilateral permanente, que ficou incumbida de promover a sua execução e a cooperação entre os dois países, reunindo-se semestralmente, de forma alternada em Lisboa e Washington. O próximo encontro é em maio, em Washington. O último foi na ilha Terceira, em Dezembro.
A 8 de Janeiro de 2015, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Chuck Hagel, anunciou uma redução de 500 militares na base das Lajes.
Já em Março último, o Departamento de Defesa dos EUA entregou ao Congresso um relatório que afasta a hipótese de a base das Lajes receber um centro de informações, que está planeado para o Reino Unido, ou qualquer outro uso alternativo.
Fonte do Pentágono garantiu que "dados os requisitos operacionais das missões actuais, neste momento não existem usos alternativos para as Lajes".
O Governo português anunciou em Março que "está a completar" uma proposta de revisão do acordo de cooperação e defesa entre Portugal e os EUA sobre a base das Lajes e reiterou a importância da cooperação entre os dois países.