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Música online eleva receitas da indústria musical na Europa pela primeira vez em 12 anos

As receitas provenientes dos serviços de subscrição de música registaram um aumento de 51% em 2013. Mercado musical aumentou lucros na Europa pela primeira vez nos últimos 12 anos.

18 de Março de 2014 às 18:54
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A possibilidade de declínio da indústria musical, em virtude da alteração de hábitos que incidem cada vez mais nas várias ofertas de música online, pode não passar disso mesmo – uma possibilidade. Em grande medida graças aos serviços de subscrição em rede de música, que alcançaram um aumento de receitas de 51% em 2013. Em termos globais o mercado musical europeu cresceu 0,6%, no primeiro crescimento dos últimos 12 anos.

 

De acordo com um relatório da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI na sigla inglesa), as receitas globais relacionadas com o mercado digital de música cresceram 4,3% em 2013. Apesar do crescimento registado no mercado europeu as receitas mantiveram-se estabilizadas no Estados Unidos e na América Latina.

 

Nos Estados Unidos o mercado discográfico expandiu 0,8% essencialmente devido aos serviços “streaming”, como o Deezer ou o Spotify. Mas de acordo com a IFPI a oferta de música online deverá beneficiar do aparecimento de importantes mercados europeus, em termos de consumo musical, onde se destacam a Alemanha, a França, a Itália, a Holanda e o Reino Unido.

 

O relatório anual do IFPI avança que o mercado global musical ofereceu uma gama ainda maior de música licenciada, sendo que as receitas de “streaming” e de serviços de subscrição musical ultrapassaram pela primeira vez o limiar dos mil milhões de dólares. Apesar do sucesso da música online, as receitas globais da indústria musical caíram 3,9% em 2013, principalmente devido à quebra de receitas de 16,7% no mercado japonês, que ainda ocupa um quinto da fatia mundial dos proventos da indústria musical.

 

Excluindo a performance do mercado japonês a receita total da indústria musical caiu apenas 0,1% em 2013, o que indicia uma progressiva implantação das novas formas de consumo musical. O estudo do IFPI defende que poderemos estar próximos de uma inversão na indústria musical, especialmente graças às novas plataformas online.

 

Todavia as receitas com “downloads” e formatos físicos continuam a ter um papel importante. A grande alteração passa pela diminuição do consumo de música pirata agora, no essencial, substituído pelo “streaming” e pelos serviços de subscrição de música.

 

No início do mês de Fevereiro o Parlamento Europeu votou favoravelmente a introdução de medidas que visam facilitar a obtenção de licenças de difusão online de música, numa clara aposta num mercado em amplo crescimento. 

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