Notícia
Covid-19: Frente Comum condena perda de remuneração nas férias escolares
A unidade sindical criticou a solução do governo para quem tem que ficar com os filhos em casa no período de férias da Páscoa.
28 de Março de 2020 às 10:17
A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (FCSAP) condenou a perda de rendimentos dos trabalhadores que vão continuar em casa com os filhos durante as férias escolares e a falta de esclarecimento do Governo.
"A FCSAP é parte integrante da solução e, por isso, não pode aceitar nem mais uma medida de retirada de rendimentos aos trabalhadores a par da ausência total de esclarecimentos por parte do Governo quanto à adoção de medidas relativas aos serviços públicos", afirmou a estrutura sindical num comunicado.
Na nota de imprensa, a Frente Comum, referindo-se a um decreto governamental publicado na quinta-feira à noite, salienta que "o Governo opta por determinar que, durante o período das férias escolares, os trabalhadores que prestem apoio à família têm as faltas justificadas, mas com perda total de rendimentos (com exceção dos que têm filhos a frequentar as creches)".
A FCSAP considerou que esta medida segue "a prática ilegal de centenas de empresas".
"O governo dita que para que continuem a receber o seu salário os trabalhadores sejam forçados a gozar férias, tal como ditam as mais agressivas práticas patronais", afirmou.
Para a Frente comum, a decisão governamental é inaceitável e defendeu que os trabalhadores nestas condições não devem perder a remuneração.
A estrutura sindical, da CGTP, queixa-se ainda de ter feito "sucessivos pedidos urgentes de reunião à Ministra para discutir os problemas que estes trabalhadores (...) estão a enfrentar diariamente e esta nem sequer se digna a responder".
"A FCSAP é parte integrante da solução e, por isso, não pode aceitar nem mais uma medida de retirada de rendimentos aos trabalhadores a par da ausência total de esclarecimentos por parte do Governo quanto à adoção de medidas relativas aos serviços públicos", afirmou a estrutura sindical num comunicado.
A FCSAP considerou que esta medida segue "a prática ilegal de centenas de empresas".
"O governo dita que para que continuem a receber o seu salário os trabalhadores sejam forçados a gozar férias, tal como ditam as mais agressivas práticas patronais", afirmou.
Para a Frente comum, a decisão governamental é inaceitável e defendeu que os trabalhadores nestas condições não devem perder a remuneração.
A estrutura sindical, da CGTP, queixa-se ainda de ter feito "sucessivos pedidos urgentes de reunião à Ministra para discutir os problemas que estes trabalhadores (...) estão a enfrentar diariamente e esta nem sequer se digna a responder".