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Agências vão ter linha de crédito para reembolsar viagens canceladas
Vão ser disponibilizados 100 milhões de euros destinados a ajudar as agências a devolver valores de viagens compradas e nunca realizadas, adianta o Eco. O spread terá um custo máximo de 1,35%, calcula o jornal online.
O Executivo vai avançar com a criação de uma linha de crédito de 100 milhões de euros destinada a ajudar as agências de viagens nos reembolsos dos valores recebidos para viagens organizadas que foram pagas mas que, devido à pandemia, não chegaram a ser realizadas, adianta esta terça-feira o Eco.
De acordo com o jornal online, que teve acesso às condições do novo produto, os empresários vão ter de pagar um spread que varia entre 1,25% e 1,85% consoante a maturidade do empréstimo que pode ir até seis anos. Tendo em conta que as taxas Euribor estão em terreno negativo, a linha terá um custo máximo de 1,35%, calcula o Eco.
O jornal adianta ainda que este empréstimo não poderá ser convertido parcialmente em fundo perdido, ao contrário do que tem vindo a acontecer com várias linhas de crédito criadas no âmbito da pandemia. O período de carência será, no entanto, estendido por 24 meses. As destinatárias são PME e small mid cap e mid cap (empresas de pequena-média capitalização, que empregam até 500 trabalhadores e média capitalização que empregam até três mil pessoas).