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Zona Euro acelera apesar da Alemanha perder velocidade e do regresso da Grécia à recessão
O PIB conjunto da união monetária cresceu no arranque do ano 1% em termos homólogos e 0,4% por comparação com o trimestre anterior. Portugal acelerou no mesmo período 1,4% e 0,4%, respectivamente. A Alemanha perdeu velocidade, ao invés da França, Itália e Espanha. Chipre saiu de recessão. Já Finlândia e Grécia voltaram a mergulhar nela.
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No arranque deste ano, o PIB conjunto da união monetária cresceu 1% em termos homólogos (0,9% no trimestre anterior) e 0,4% por comparação com o trimestre anterior, acima dos 0,3% registados nos três meses anteriores.
O ritmo de aceleração do crescimento da Zona Euro foi ao encontro das expectativas dos economistas e ocorreu não obstante a travagem na sua maior economia. A Alemanha cresceu nos três primeiros meses do ano 1% em termos homólogos e 0,3% em cadeia, em ambos os casos menos do que no trimestre anterior (1,5% e 0,7%, respectivamente). A contribuir com um efeito negativo sobre o crescimento económico esteve, essencialmente, o comércio externo: as exportações de bens e serviços subiram mas de forma insuficiente para compensar "um muito mais forte aumento das importações", refere o instituto alemão de estatística. Estado e o consumo das famílias deram contributos positivos.
Já em França , Itália e Espanha o início do ano coincidiu com mais crescimento económico, quer quando medido em termos homólogos quer em cadeia, tendo o melhor registo sido o espanhol: o PIB do maior cliente e fornecedor de Portugal acelerou para 2,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2014 e para 0,9% face aos últimos três meses do ano passado.
Portugal também compara bem com o desempenho médio da Zona Euro, depois de ter registado uma duplicação da taxa de crescimento homóloga (que passou de 0,6% para 1,4%) e mantido em 0,4% o ritmo de progressão face ao trimestre imediatamente anterior.
Os dados do Eurostat permitem ainda concluir que Chipre, o último dos países do euro resgatados, quebrou no primeiro trimestre deste ano um longo ciclo de recessão, ao passo Grécia voltou a mergulhar nela, juntamente com a Finlândia, ao somarem dois trimestres consecutivos de quebra do PIB em cadeia.
(Notícia actualizada às 10h45)