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Portugal cresce acima da média da Zona Euro

A economia portuguesa cresceu 1,9% no último trimestre do ano passado face ao mesmo período de 2015, um valor que supera a média dos países da Zona Euro para esse período (1,7%), mostram os dados do Eurostat.

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14 de Fevereiro de 2017 às 11:03
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O bom resultado no final do ano colocou a economia portuguesa entre as mais dinâmicas da moeda única. Depois de um arranque do ano que chegou a crescer a perto de metade do ritmo do euro, Portugal está agora acima da média.


Os dados publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) mostram que, entre Outubro e Dezembro de 2016, o PIB nacional avançou 1,9%, quando comparado com o mesmo trimestre de 2015. Cruzando este valor com o Eurostat, verifica-se que ele fica acima do crescimento médio dos países da Zona Euro, que se fixou em 1,7%.


Acima de Portugal surge Espanha (3%, o melhor do euro), Chipre, Lituânia, Holanda e Eslováquia.


Até aqui estamos a olhar para a variação homóloga do PIB. Mas quando se analisa a variação em cadeia - comparação com o trimestre anterior - Portugal também surge acima da média, com um crescimento de 0,6%, que compara com 0,4% do euro. No trimestre anterior, a variação em cadeia da economia portuguesa já tinha superado a média da Zona Euro (0,8% vs. 0,4%).




O INE explica que, em termos homólogos, a aceleração da economia portuguesa no final de 2016 é justificada por um maior contributo da procura interna. Isto é, uma recuperação do investimento - que, segundo as palavras do INE, parece finalmente ter recuperado - e um "crescimento mais intenso" do consumo das famílias. A vertente externa (exportações subtraídas de importações) deram um contributo negativo para o crescimento, o que reflecte o crescimento mais forte das importações do que das exportações.

Quando a comparação é feita com o trimestre anterior, verifica-se que o PIB aumentou 0,6%. Uma variação em cadeia forte, embora inferior ao registado no terceiro trimestre (0,8%), que já tinha surpreendido pela positiva. O crescimento em cadeia nos últimos três meses do ano deveu-se essencialmente a mais investimento.



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