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PIB da China abranda para ritmo mais lento desde 2016

Numa altura em que se intensifica a disputa comercial com os Estados Unidos, a economia chinesa avançou 6,7% no segundo trimestre de 2018, o ritmo de crescimento mais lento desde 2016.

A China é o maior investidor estrangeiro em títulos de dívida dos EUA. Pequim tinha, no final de Março, cerca de 1,25 biliões de dólares aplicados, segundo os dados do departamento do Tesouro dos EUA. No entanto, o valor tem tido quedas ligeiras nos últimos meses.
16 de Julho de 2018 às 07:57
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Entre Abril e Junho, o produto interno bruto (PIB) da China cresceu 6,7%, um ritmo de crescimento que é o mais lento desde 2016 e que representa um ligeiro abrandamento face à expansão da economia chinesa verificada nos primeiros três meses deste ano. Ainda assim este abrandamento acompanhou a tendência apontada pela generalidade das estimativas.

 

Esta desaceleração surge num momento em que se intensifica a tensão em torno da disputa comercial promovida pelos Estados Unidos contra os principais blocos económicos mundiais, designadamente a China e a União Europeia.

As vendas a retalho aumentaram 9% em Junho comparativamente com o período homólogo, um crescimento que superou as estimativas dos analistas, enquanto a produção industrial abrandou para um crescimento de 6%.

No entender da Bloomberg, o crescimento ainda assim robusto alcançado pela segunda maior economia mundial no segundo trimestre permite às autoridades chinesas manter a política em vigor e que assenta em duas premissas: resistir aos efeitos negativos decorrente do reforço das tarifas aduaneiras impostas pelos EUA às importações de bens chineses; e prossecução de um plano plurianual destinado a controlar o endividamento e limpar os balanços do sector financeiro.


Depois de em 2017 a economia chinesa ter acelerado o ritmo de crescimento, as previsões apontam para uma expansão mais contida no ano em curso. O governo prevê um crescimento de 6,5% em 2018.

Esta segunda-feira teve já início a 20.ª cimeira anual China-UE, tendo o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, apelado ao presidente norte-americano, Donald Trump, a Moscovo e a Pequim que cooperem com Bruxelas por forma a evitar as consequências de uma disputa comercial de largo espectro. Por sua vez, o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, defendeu uma relação comercial mais equilibrada entre a China e a UE, desde logo através da negociação de acordos sobre o investimento.

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