Notícia
PIB cresceu 2% em 2019, acima da previsão do Governo
A economia portuguesa fechou 2019 a crescer 0,6% quando comparado com o terceiro trimestre, e 2,2% face aos últimos três meses de 2018, avança o Instituto Nacional de Estatística, no primeiro apuramento.
A economia portuguesa cresceu 2% em 2019, uma décima a mais do que o esperado pelo Governo, quando desenhou os planos orçamentais para este ano. O número, que corresponde a um apuramento provisório, foi publicado esta sexta-feira, 14 de fevereiro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Comparativamente a 2018, confirma-se que o crescimento da economia portuguesa abrandou (dos anteriores 2,4%), tal como já era esperado. 2019 foi um ano marcado pela guerra comercial e pela discussão do Brexit, eventos que geraram forte incerteza e prejudicaram o comércio internacional.
Mas o fecho de 2019 superou as expectativas dos analistas e dos principais organismos que acompanham a economia nacional. No último trimestre do ano passado, a atividade económica avançou 0,6% face aos três meses anteriores, superando a previsão que tinha sido divulgada ainda ontem pela Comissão Europeia. Comparando com o quarto trimestre de 2018, o crescimento apurado foi de 2,2%.
O INE revela que no quarto trimestre, ao contrário das expectativas dos economistas e do que se verificava nos trimestres anteriores, a atividade económica beneficiou de um contributo positivo da procura externa líquida: as exportações cresceram mais, enquanto as importações desaceleraram.
O abrandamento das compras ao exterior foi reflexo do que se passou na economia doméstica: o consumo privado e o investimento desaceleraram quando comparados com o quarto trimestre de 2018. Se a análise for feita em termos trimestrais, a procura interna deu mesmo um contributo negativo para o PIB nos últimos três meses de 2019.
Os dados agora divulgados correspondem a uma estimativa preliminar - só a 28 de fevereiro será divulgado um apuramento com mais informação e com o detalhe do que aconteceu às componentes do PIB. Já sobre o terceiro trimestre do ano passado, o INE apresentou agora uma revisão em alta do crescimento trimestral: em vez de 0,3%, a economia cresceu 0,4%.
(Notícia atualizada às 10:00)
Mas o fecho de 2019 superou as expectativas dos analistas e dos principais organismos que acompanham a economia nacional. No último trimestre do ano passado, a atividade económica avançou 0,6% face aos três meses anteriores, superando a previsão que tinha sido divulgada ainda ontem pela Comissão Europeia. Comparando com o quarto trimestre de 2018, o crescimento apurado foi de 2,2%.
O INE revela que no quarto trimestre, ao contrário das expectativas dos economistas e do que se verificava nos trimestres anteriores, a atividade económica beneficiou de um contributo positivo da procura externa líquida: as exportações cresceram mais, enquanto as importações desaceleraram.
O abrandamento das compras ao exterior foi reflexo do que se passou na economia doméstica: o consumo privado e o investimento desaceleraram quando comparados com o quarto trimestre de 2018. Se a análise for feita em termos trimestrais, a procura interna deu mesmo um contributo negativo para o PIB nos últimos três meses de 2019.
Os dados agora divulgados correspondem a uma estimativa preliminar - só a 28 de fevereiro será divulgado um apuramento com mais informação e com o detalhe do que aconteceu às componentes do PIB. Já sobre o terceiro trimestre do ano passado, o INE apresentou agora uma revisão em alta do crescimento trimestral: em vez de 0,3%, a economia cresceu 0,4%.
(Notícia atualizada às 10:00)