Notícia
Atividade económica é revista em alta e termina 2019 com estabilização
O INE reviu em alta o indicador de atividade económica dos últimos meses, principalmente no quarto trimestre de 2019. Em dezembro, o indicador estabilizou.
Ao contrário do que apontavam inicialmente os dados, a atividade económica em Portugal não travou para mínimos de 2013, período de arranque da recuperação pós-crise. O gabinete de estatísticas reviu os números anteriores em alta, contando agora outra história sobre o andamento da economia portuguesa na reta final do ano passado.
O indicador de atividade económica do Instituto Nacional de Estatística (INE), uma medida do pulso da economia portuguesa, aumentou 1,8% em termos homólogos em novembro e também em dezembro do ano passado, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, 19 de fevereiro. Anteriormente, o valor para novembro era de 1,5%, o que representava o valor mais baixo desde 2013.
"O indicador de atividade económica, disponível até dezembro, estabilizou e o indicador de clima económico, disponível até janeiro, aumentou", assinala o gabinete de estatísticas no destaque. O clima económico reflete as opiniões dos empresários.
O indicador de atividade económica congrega várias fontes como os índices de produção industrial e do comércio, consumo de energia, vendas de carros, dados do mercado de trabalho, entre outros.
Os números mostram que o consumo privado abrandou ligeiramente em dezembro, em linha com os dados da estimativa rápida do PIB do quarto trimestre, "refletindo o contributo positivo menos intenso da componente de consumo duradouro". O consumo não duradouro deu um contributo positivo ligeiramente mais intenso.
O investimento também desacelerou em dezembro por causa do contributo negativo da componente de máquinas e equipamentos e da componente de material de transporte. Além disso, o contributo positivo da componente de construção baixou no último mês de 2019.
Em termos de setores, os dados sugerem que foi a recuperação da indústria a permitir a estabilização do crescimento económico. "A informação proveniente dos Indicadores de Curto Prazo (ICP), disponível até dezembro, aponta para um crescimento na indústria, após um período de variações negativas, e para uma desaceleração em termos reais na construção e em termos nominais nos serviços, de forma ligeira", acrescenta o INE.
No quarto trimestre, o PIB cresceu 0,6% em cadeia e 2,2% em termos homólogos, o que representou uma aceleração face ao terceiro trimestre de 2019. Os dados mais completos das contas nacionais, que permitirão perceber com maior pormenor o que aconteceu na economia no quarto trimestre, serão publicados no final deste mês.
O indicador de atividade económica do Instituto Nacional de Estatística (INE), uma medida do pulso da economia portuguesa, aumentou 1,8% em termos homólogos em novembro e também em dezembro do ano passado, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, 19 de fevereiro. Anteriormente, o valor para novembro era de 1,5%, o que representava o valor mais baixo desde 2013.
O indicador de atividade económica congrega várias fontes como os índices de produção industrial e do comércio, consumo de energia, vendas de carros, dados do mercado de trabalho, entre outros.
Os números mostram que o consumo privado abrandou ligeiramente em dezembro, em linha com os dados da estimativa rápida do PIB do quarto trimestre, "refletindo o contributo positivo menos intenso da componente de consumo duradouro". O consumo não duradouro deu um contributo positivo ligeiramente mais intenso.
O investimento também desacelerou em dezembro por causa do contributo negativo da componente de máquinas e equipamentos e da componente de material de transporte. Além disso, o contributo positivo da componente de construção baixou no último mês de 2019.
Em termos de setores, os dados sugerem que foi a recuperação da indústria a permitir a estabilização do crescimento económico. "A informação proveniente dos Indicadores de Curto Prazo (ICP), disponível até dezembro, aponta para um crescimento na indústria, após um período de variações negativas, e para uma desaceleração em termos reais na construção e em termos nominais nos serviços, de forma ligeira", acrescenta o INE.
No quarto trimestre, o PIB cresceu 0,6% em cadeia e 2,2% em termos homólogos, o que representou uma aceleração face ao terceiro trimestre de 2019. Os dados mais completos das contas nacionais, que permitirão perceber com maior pormenor o que aconteceu na economia no quarto trimestre, serão publicados no final deste mês.