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Centeno: Governador do Banco de Portugal é "ator político da maior relevância”

Apontado à sucessão de Carlos Costa, o ministro reitera que não vê incompatibilidades numa eventual saída da tutela das Finanças para o banco central e recusa o perfil técnico para o cargo de governador.

Mário Centeno - Ministro de Estado e das Finanças
EPA
27 de Fevereiro de 2020 às 10:17
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Apontado à sucessão de Carlos Costa na liderança do Banco de Portugal, Mário Centeno repete que "não há nada nos tratados que restrinja o lugar do governador do banco central àquilo que é o passado enquanto político ou ministro das Finanças ou o que for".

 

Numa entrevista à Visão em que frisa que "a decisão vai ser tomada a seu tempo pelo Governo", que "nessa altura seguramente explicará" os critérios para a escolha – o mandato termina em julho, tal como o seu próprio no Eurogrupo –, destaca que nesse cargo deve estar alguém com uma "dimensão de conhecimento e de relacionamento com a sociedade portuguesa", e não necessariamente um técnico.

 

"O governador é um ator político da maior relevância. Conduz as políticas macroprudenciais, as políticas comportamentais, as políticas de supervisão e depois participa na definição da política monetária do BCE. Já viu a quantidade de vezes que eu disse a palavra política?", resumiu Mário Centeno.

 

À mesma publicação, o governante recusa que o excedente orçamental previsto para este ano (0,2%) possa estar em causa devido ao atual ambiente de incerteza, contrapondo que "é muito robusto". "Vai necessitar de execução orçamental e da economia, mas é muito robusto. E esse excedente é o melhor investimento que nós podemos fazer nas novas gerações", conclui o ministro das Finanças.

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