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Medina: Economia regressou aos níveis pré-covid
Com o crescimento do primeiro trimestre deste ano, Portugal regressou aos níveis pré-covid, anunciou o ministro das Finanças. Fernando Medina discursava no Parlamento, onde hoje é discutida e votada a proposta de Orçamento do Estado para 2022.
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A economia regressou no primeiro trimestre aos níveis que tinha anteriormente à pandemia, valendo agora mais 3,1% do que nos primeiros três meses de 2019, anunciou nesta sexta-feira, 29 de abril, o ministro das Finanças.
O INE divulgou hoje que no primeiro trimestre a economia portuguesa cresceu 11,9% em termos homólogos e 2,6% em cadeia, acelerando em ambos os casos perante o trimestre anterior - e ao contrário das expectativas.
"A economia cresceu um impressionante valor. Faz com que este primeiro trimestre estejamos já 3,1% acima do primeiro de 2019, recuperando para os níveis pré-pandemia", anunciou Fernando Medina, no Parlamento, onde hoje é discutida e votada a proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2022.
"Esta é uma mensagem fortíssima de confiança que os trabalhadores e as empresas nos estão a dar", defendeu.
Por outro lado, o ministro lembrou os impactos da guerra na Ucrânia e da pandemia nas cadeias de produção e abastecimento de produtos essenciais, que se refletem na subida dos preços da energia. A inflação dos energéticos disparou para 26,7% em abril, sendo que o valor global foi de 7,2%, um novo recorde.
No entanto, frisou Medina, "não há governo ou orçamento no mundo, mesmo os dos
países mais poderosos, que consiga por si só eliminar o efeito dos choques
energéticos, alimentares e geopolíticos com que estamos confrontados".
Depois, o ministro elencou as medidas constantes do OE que mitigam "de forma significativa" a subida dos preços, como a redução do ISP, e recusou voltar a "erros do passado que contribuiriam para espirais inflacionistas e subidas de rendimentos que se tornariam meramente ilusórias.
Os partidos da oposição têm insistido em novas medidas para combater a subida de preços, como um novo aumento dos salários da Função Pública e dos pensionistas.
(Notícia atualizada às 10:50 com mais informação)
O INE divulgou hoje que no primeiro trimestre a economia portuguesa cresceu 11,9% em termos homólogos e 2,6% em cadeia, acelerando em ambos os casos perante o trimestre anterior - e ao contrário das expectativas.
"Esta é uma mensagem fortíssima de confiança que os trabalhadores e as empresas nos estão a dar", defendeu.
Por outro lado, o ministro lembrou os impactos da guerra na Ucrânia e da pandemia nas cadeias de produção e abastecimento de produtos essenciais, que se refletem na subida dos preços da energia. A inflação dos energéticos disparou para 26,7% em abril, sendo que o valor global foi de 7,2%, um novo recorde.
No entanto, frisou Medina, "não há governo ou orçamento no mundo, mesmo os dos
países mais poderosos, que consiga por si só eliminar o efeito dos choques
energéticos, alimentares e geopolíticos com que estamos confrontados".
Depois, o ministro elencou as medidas constantes do OE que mitigam "de forma significativa" a subida dos preços, como a redução do ISP, e recusou voltar a "erros do passado que contribuiriam para espirais inflacionistas e subidas de rendimentos que se tornariam meramente ilusórias.
Os partidos da oposição têm insistido em novas medidas para combater a subida de preços, como um novo aumento dos salários da Função Pública e dos pensionistas.
(Notícia atualizada às 10:50 com mais informação)