Notícia
Inflação na Zona Euro abranda para 9,2% em dezembro. É o segundo recuo consecutivo
A contribuir para este novo alívio na inflação esteve o alívio nos preços da energia e dos alimentos não transformados. O valor compara com os 10,1% de inflação registados no conjunto de países da moeda única no mês anterior. Inflação subjacente voltou, no entanto, a subir.
A taxa de inflação na Zona Euro terá abrandado pela segunda vez consecutiva em dezembro, atingindo uma variação homóloga de 9,2%, segundo a estimativa rápida do Eurostat divulgada esta sexta-feira. O valor compara com os 10,1% de inflação registados no conjunto de países da moeda única no mês anterior.
A contribuir para esse novo abrandamento da inflação estive o alívio nos preços da energia (cuja subida homóloga passou de 34,9% em novembro para 25,7% em dezembro) e dos alimentos não transformados, álcool e tabaco (que recuam de 13,8% para 13,6%). Nos bens industriais não energéticos, verificou-se também um alívio nos preços face ao ano passado (de 6,4% para 6,1%), bem como nos serviços (de 4,4% para 4,2%).
A estimativa rápida do Eurostat indica que, considerando apenas os 19 países do euro, as variações homólogas mais baixas da inflação registaram-se em Espanha (5,6%), Luxemburgo (6,2%) e França (6,7%), enquanto as taxas mais elevadas foram verificadas na Letónia (20,7%), Lituânia (20,0%) e na Estónia (17,5%).
Já em Portugal, o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), que permite as comparação entre Estados-membros, teve um crescimento homólogo de 9,8%, menos 0,4 pontos percentuais do que no mês anterior.
Além de Portugal, outros 16 Estados-membos registaram um recuo na inflação, face ao mês anterior. A Eslovénia teve uma variação nula e Malta terá visto a sua inflação subir ligeiramente (0,1 pontos percentuais) em dezembro.
Apesar de a travagem do IHPC geral, a inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares não transformados e a energia (cujos preços são mais sujeitos a variações) e que é considerada "crítica" para o Banco Central Europeu (BCE), voltou a subir. Em dezembro terá atingido 6,9%, mais 0,3 pontos percentuais do que no mês anterior.
A divulgação dos dados definitivos sobre a inflação na Zona Euro está prevista para a 18 de janeiro.
(notícia atualizada às 10:24)
A contribuir para esse novo abrandamento da inflação estive o alívio nos preços da energia (cuja subida homóloga passou de 34,9% em novembro para 25,7% em dezembro) e dos alimentos não transformados, álcool e tabaco (que recuam de 13,8% para 13,6%). Nos bens industriais não energéticos, verificou-se também um alívio nos preços face ao ano passado (de 6,4% para 6,1%), bem como nos serviços (de 4,4% para 4,2%).
Já em Portugal, o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), que permite as comparação entre Estados-membros, teve um crescimento homólogo de 9,8%, menos 0,4 pontos percentuais do que no mês anterior.
Além de Portugal, outros 16 Estados-membos registaram um recuo na inflação, face ao mês anterior. A Eslovénia teve uma variação nula e Malta terá visto a sua inflação subir ligeiramente (0,1 pontos percentuais) em dezembro.
Apesar de a travagem do IHPC geral, a inflação subjacente, que exclui os produtos alimentares não transformados e a energia (cujos preços são mais sujeitos a variações) e que é considerada "crítica" para o Banco Central Europeu (BCE), voltou a subir. Em dezembro terá atingido 6,9%, mais 0,3 pontos percentuais do que no mês anterior.
A divulgação dos dados definitivos sobre a inflação na Zona Euro está prevista para a 18 de janeiro.
(notícia atualizada às 10:24)