Notícia
Eurostat revê em ligeira alta inflação na Zona Euro em novembro para 10,1%
A autoridade estatística da União Europeia reviu em uma décima a mais a taxa de inflação na Zona Euro em novembro. Ainda assim, houve um abrandamento expressivo na subida de preços. Portugal está entre os países que viram a inflação recuar.
O Eurostat reviu esta sexta-feira em uma décima a inflação na Zona Euro em novembro. Ao invés de 10%, a variação homóloga de inflação atingiu os 10,1%. Ainda assim, houve um alívio na subida dos preços entre os 19 países do euro, com Portugal a destacar-se entre os que viram a inflação recuar (ainda que apenas ligeiramente).
Em comparação com o mês anterior, a taxa de inflação homóloga desacelerou de 10,6% para 10,1, menos 0,5 pontos percentuais. A contribuir para esse ligeiro abrandamento estive o alívio nos preços da energia (cuja subida homóloga passou de 41,5% em outubro para 34,9% em novembro) e dos alimentos não transformados (que recuam de 15,5% para 13,8%).
Ainda assim, o Eurostat dá conta que, em novembro, o maior contributo para a variação homóloga da inflação foi dado pelos produtos energéticos (que tiveram um peso de 3,8 pontos percentuais no índice geral), seguidos pelo índice que junta alimentação, bebidas alcoólicas e tabaco (com um peso de 2,8 pontos percentuais), serviços (1,8 pontos percentuais) e produtos industriais não-energéticos (1,6 pontos percentuais).
Considerando os 27 países da União Europeia, a taxa de inflação atingiu 11,1% em novembro. As variações homólogas mais baixas registaram-se em Espanha (6,7%), França (7,1%) e Malta (7,2%), enquanto as taxas mais elevadas foram verificadas na Hungria (23,1%), Letónia (21,7%), Estónia e Lituânia (ambas com 21,4%).
Já em Portugal, o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), que permite as comparação entre Estados-membros da UE, registou um crescimento homólogo de 10,2%, menos 0,4 pontos percentuais do que o registado no mês anterior.
Além de Portugal, também outros 15 Estados-membos registaram um recuo na inflação, face ao mês anterior. Oito viram a inflação continuar a subir (República Checa, Roménia, Finlândia, Suécia, Croácia, Hungria, Eslovénia e Eslováquia) e três tiveram uma variação nula (França, Itália e Letónia).
(Notícia atualizada às 10:41)
Em comparação com o mês anterior, a taxa de inflação homóloga desacelerou de 10,6% para 10,1, menos 0,5 pontos percentuais. A contribuir para esse ligeiro abrandamento estive o alívio nos preços da energia (cuja subida homóloga passou de 41,5% em outubro para 34,9% em novembro) e dos alimentos não transformados (que recuam de 15,5% para 13,8%).
Já em Portugal, o índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC), que permite as comparação entre Estados-membros da UE, registou um crescimento homólogo de 10,2%, menos 0,4 pontos percentuais do que o registado no mês anterior.
Além de Portugal, também outros 15 Estados-membos registaram um recuo na inflação, face ao mês anterior. Oito viram a inflação continuar a subir (República Checa, Roménia, Finlândia, Suécia, Croácia, Hungria, Eslovénia e Eslováquia) e três tiveram uma variação nula (França, Itália e Letónia).
(Notícia atualizada às 10:41)