Notícia
Inflação abranda para 2,1% em fevereiro após aceleração no arranque do ano
Estimativa rápida do INE aponta para que a variação homóloga da inflação tenha recuado de 2,3% para 2,1% em fevereiro. Inflação crítica acompanha tendência de decréscimo nos preços de venda ao consumidor. Preço dos produtos energéticos volta a acelerar para mais de 4%.
A inflação em Portugal terá desacelerado ligeiramente para 2,1% em fevereiro, segundo a estimativa rápida divulgada esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). A variação homóloga estimada é duas décimas mais baixa do que a do mês anterior, tendo a inflação retomado uma trajetória decrescente após ter acelerado em janeiro.
"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor (IPC) terá diminuído para 2,1% em fevereiro de 2024, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior", indica o INE.
A inflação subjacente, que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos, terá também abrandado. A estimativa rápida do INE revela que a chamada "inflação crítica", que permite perceber o nível de "contágio" da subida de preços entre diferentes produtos do cabaz, terá tido uma variação de 2,2%, que compara com 2,4% no mês anterior. Isso antecipa que a tendência decrescente nos preços deverá manter-se.
O índice relativo aos produtos alimentares não transformados terá diminuído para 0,8%. Em janeiro, a variação homóloga tinha sido de 3,1%. O INE explica que esse abrandamento acontece "parcialmente em consequência do efeito de base associado ao aumento de preços registado em fevereiro de 2023", altura em que se registou uma variação mensal de 1,4%.
Por outro lado, o índice referente aos produtos energéticos terá acelerado de 0,2% em janeiro para 4,3%, depois de no ano passado este ter dado um dos principais contributos para o início do processo de desinflação. Entre março e dezembro do ano passado, os preços da energia estiveram sempre em terreno negativo, ou seja, foram mais baratos em comparação com o ano anterior.
A variação média nos últimos doze meses é estimada em 3,3%, um valor que compara com 3,8% no mês anterior.
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite comparar a evolução dos preços com as de outros países da União Europeia, terá registado uma variação homóloga de 2,3%. Em janeiro, a variação homóloga do IHPC tinha sido de 2,5%, mais duas décimas.
Os dados definitivos do IPC de fevereiro serão publicados no próximo dia 12 de março.
(notícia atualizada às 11:23)
"Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do índice de preços no consumidor (IPC) terá diminuído para 2,1% em fevereiro de 2024, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior", indica o INE.
O índice relativo aos produtos alimentares não transformados terá diminuído para 0,8%. Em janeiro, a variação homóloga tinha sido de 3,1%. O INE explica que esse abrandamento acontece "parcialmente em consequência do efeito de base associado ao aumento de preços registado em fevereiro de 2023", altura em que se registou uma variação mensal de 1,4%.
Por outro lado, o índice referente aos produtos energéticos terá acelerado de 0,2% em janeiro para 4,3%, depois de no ano passado este ter dado um dos principais contributos para o início do processo de desinflação. Entre março e dezembro do ano passado, os preços da energia estiveram sempre em terreno negativo, ou seja, foram mais baratos em comparação com o ano anterior.
A variação média nos últimos doze meses é estimada em 3,3%, um valor que compara com 3,8% no mês anterior.
Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que permite comparar a evolução dos preços com as de outros países da União Europeia, terá registado uma variação homóloga de 2,3%. Em janeiro, a variação homóloga do IHPC tinha sido de 2,5%, mais duas décimas.
Os dados definitivos do IPC de fevereiro serão publicados no próximo dia 12 de março.
(notícia atualizada às 11:23)