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Confiança das famílias volta a subir em fevereiro, mas empresas menos otimistas
Famílias mais confiantes, esperam melhoria da sua situação financeira e da economia do país nos próximos três meses. Já as empresas, sobretudo do setor dos serviços, estão menos otimistas.
A confiança dos consumidores voltou a subir em fevereiro, concluindo assim um período de três meses em alta, enquanto o sentimento das empresas piorou este mês, invertendo a tendência verificada em novembro, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Os indicadores divulgados nesta quarta-feira voltam a antecipar que a situação económica do país melhore nos próximos três meses, bem como a própria condição financeira das famílias.
Por oposição, as famílias antecipam adiar as compras importantes, com impacto negativo no indicador de confiança.
Já as empresas mostram-se, globalmente, menos otimistas em fevereiro, sobretudo no setor dos serviços. Ainda assim, a confiança nos setores da indústria, da construção e do comércio aumentou.
Os empresários esperam agora vender a preços mais baixos nos próximos três meses, sobretudo no comércio e nos serviços.
O indicador de confiança dos serviços diminuiu em fevereiro, após ter aumentado nos últimos três meses, com os empresários do setor a esperarem um agravamento da evolução da procura e da carteira de encomendas. Pela positiva estão as estimativas das empresas.
No setor da indústria, os empresários mostram-se mais otimistas perante uma variação mais positiva nos stocks de produtos acabados e a expectativa da evolução da procura global. Mas as perspetivas de produção pesaram negativamente no sentimento.
No comércio, a melhoria do sentimento resultou do contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas e das apreciações sobre o volume de stocks, com as perspetivas de atividade das empresas contribuído negativamente.
O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas aumentou em janeiro e fevereiro, após ter diminuído entre outubro e dezembro. A evolução no último mês refletiu o contributo positivo das perspetivas de emprego, uma vez que o saldo de apreciações sobre a carteira de encomendas diminuiu.