Notícia
FMI: Brasil afunda, China arrefece
As perspectivas em torno do desempenho da economia brasileira voltam a ser alvo revisões dramáticas: FMI prevê recessão de 3% neste ano.
A economia mundial crescerá neste ano pouco mais de 3%, valor que muitos economistas consideram ser o limiar de um quadro recessivo. E, pelo quinto ano consecutivo, a taxa de crescimento agora prevista pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) é inferior à do ano anterior.
A explicar esta desaceleração, de 3,4% para 3,1%, estão dinâmicas instaladas nos países emergentes que, durante os anos mais agudos da Grande Crise, resistiram melhor do que os países desenvolvidos.
A China está a arrefecer: crescerá 6,8% e 6,3% neste ano e no próximo, abaixo dos 7,3% registados em 2014. Ao mesmo tempo, no Brasil e Rússia estão mergulhados em cavadas recessões.
As perspectivas em torno do desempenho da economia brasileira voltam a ser alvo revisões dramáticas: face a Julho último, o FMI cortou mais 1,5 pontos e espera agora que a maior economia da América latina encolha 3% neste ano e mais 1% em 2016. A Rússia sofrerá uma contracção de 3,8% neste ano e de 0,6% em 2016.