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Exportações crescem 5,6%, importações caem em Julho

As exportações de bens cresceram 5,6% em Julho, em comparação com o mesmo mês de 2014. As importações caíram, influenciadas pelas flutuações do preço dos combustíveis, o que se traduz numa melhoria do saldo comercial.

Pedro Elias/Negócios
09 de Setembro de 2015 às 11:06
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Os dados foram publicados esta manhã, 9 de Setembro, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e mostram que a variação da venda de bens ao exterior deveu-se principalmente ao comércio intra-União Europeia, com destaque para máquinas e aparelhos, assim como produtos agrícolas (sobretudo Citrinos, frescos ou secos e Frutas, frescas, diz o INE) e plásticos e borrachas. No que diz respeito à compra de bens, ela diminuiu devido à travagem do comércio extra-União Europeia, com destaque para os combustíveis.

Esta é a primeira travagem homóloga (queda de 1,1%) das importações de bens desde Fevereiro deste ano. Uma variação que deverá ser condicionada pelas flutuações do preço do petróleo, cuja queda favorece a diminuição das entradas de bens em Portugal. No entanto, mesmo que se retire o impacto dos combustíveis – Portugal compra petróleo e exporta o produto já refinado – as exportações continuam a crescer mais do que as importações, 5,7% e 5,5%, respectivamente.

Estes são os resultados apenas de Julho. Se olharmos para o trimestre terminado nesse mês (Maio a Julho), observa-se o crescimento de 6% das exportações e de 3,8% das importações em comparação com o mesmo período do ano passado. Como consequência, o défice da balança comercial diminuiu 175,4 milhões de euros, tendo-se fixado nos 2.597,1 milhões de euros, com uma taxa de cobertura de 83,9%.

Na mesma análise – trimestre terminado em Julho – as categorias de produtos cujas exportações mais cresceram foram o material de transporte (9,9%), combustíveis (7,5%) e fornecimentos industriais (6,5%). Já nas importações, todas as categorias tiveram crescimentos, excepto os combustíveis, que afundaram 18%. O maior aumento veio do material de transporte (17,9%). 

(Notícia actualizada às 11h25)

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