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Edifícios licenciados e concluídos mais perto do verde

Os edifícios licenciados e concluídos continuam a registar quebras homólogas, mas cada vez menos expressivas. Mais um sinal de que a construção segue um caminho de recuperação, concluem os dados do INE.

Krisztian Bocsi / Bloomberg
12 de Junho de 2015 às 15:40
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"No primeiro trimestre de 2015 os edifícios licenciados diminuíram 1,3% face ao período homólogo, totalizando 3,9 mil edifícios. Nos edifícios licenciados para construções novas observou-se um acréscimo de 7,1%, enquanto no licenciamento para reabilitação se registou um decréscimo de 15,9%. Os edifícios concluídos registaram uma diminuição de 25,6% totalizando 3,1 mil edifícios", pode ler-se no destaque publicado esta sexta-feira, 12 de Junho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Estes dados parecem confirmar as conclusões obtidas com a publicação das Contas Nacionais referentes ao primeiro trimestre deste ano, quando se verificou uma forte recuperação do investimento em construção, com uma variação homóloga de 8,5%. O primeiro crescimento positivo desde 2007 e a maior desde 2002. A construção foi assim um dos principais responsáveis pelo crescimento da economia, um sinal de que o sector pode finalmente estar a recuperar.

Entre todos os edifícios licenciados, quase 62% dizem respeito a construções novas, dos quais mais de metade (62%) é para fins de habitação familiar. O maior aumento das licenças foi observado na área metropolitana de Lisboa (33,9%) e só numa das regiões – centro – houve uma quebra homóloga (-16,9%).

Já na análise das obras licenciadas para novas construções, a recuperação traduziu-se no crescimento de 7,1% face ao mesmo período de 2014, enquanto as obras de reabilitação diminuíram 15,9%.  

 

"As regiões da Madeira (+20,7%), Alentejo (+20,4%), Área Metropolitana de Lisboa (+16,8%) e a região do Norte (+14,5%) apresentaram variações homólogas positivas no licenciamento para construções novas. No que respeita ao licenciamento para reabilitação de edifícios, apenas as regiões dos Açores e da Área Metropolitana de Lisboa apresentaram variações homólogas positivas de 43,2% e 30,4%, respectivamente", escreve o INE. 

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