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Economia europeia vai crescer ao ritmo mais forte da década

A Comissão Europeia elevou as previsões de crescimento da Zona Euro, perspectivando que a expansão deste ano será a mais forte da década.

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09 de Novembro de 2017 às 11:13
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Nas previsões de Outono publicadas esta quinta-feira, 9 de Novembro, a Comissão Europeia prevê que o crescimento do PIB da Zona Euro atinja 2,2% este ano, o que representa uma revisão face aos 1,7% estimados em Maio. Bruxelas vê a economia a crescer 2,1% no próximo ano.

 

Para o conjunto da União Europeia, a Comissão Europeia espera um forte crescimento de 2,3% para este ano, contra 1,9% em Maio. O Reino Unido está em contra-ciclo, com o crescimento revisto em baixa para apenas 1,1% em 2019, o que a confirmar-se será o pior desempenho desde 2009.
 
Para Portugal as estimativas são mais optimistas. De acordo com as previsões de Outono, Bruxelas vê a economia a crescer 2,6% este ano e 2,1% no próximo.

"A economia europeia tem-se comportado significativamente melhor do que era esperado este ano, impulsionada por um consumo privado sólido, por um crescimento mais forte em todo o mundo e pela diminuição do desemprego", refere o comunicado de imprensa de Bruxelas, dando conta que "o investimento está também a acelerar, num contexto de condições de financiamento favoráveis e de um clima económico mais optimista".

 

A Comissão Europeia assinala que "as economias de todos os Estados-Membros estão em expansão e os seus mercados de trabalho continuam a melhorar, mas o aumento dos salários continua a ser limitado".

 

Segundo as previsões de Bruxelas, o desemprego na Zona Euro este ano deverá atingir, em média, 9,1 %, o nível mais baixo desde 2009, com o número total de pessoas empregadas "a subir para níveis sem precedentes". Nos próximos anos deverá prosseguir o ritmo de queda, com a taxa de desemprego a atingir 8,5% em 2018 e 7,9% em 2019.

 

Quanto às contas públicas, a média do défice orçamental deverá diminuir para 0,8% do PIB em 2019 (1,1 % em 2017 e 0,9 % em 2018), ao passo que o rácio da dívida pública sobre o PIB deverá diminuir para 85,2% (89,3 % em 2017 e 87,2 % em 2018).

 

Fase de aceleração

 

O comissário europeu dos Assuntos Económicos, Pierre Moscovici, apontou que, "após cinco anos de uma retoma moderada, o crescimento europeu entrou numa fase de aceleração", com "boas notícias" em várias frentes - "o número de empregos aumentou, o investimento subiu e as finanças públicas estão a ser fortalecidas" -, mas advertiu que "o nível elevado da dívida e o fraco crescimento dos salários continuam a ser um problema".

 

O vice-presidente Valdis Dombrovskis, assinalou que "a economia da UE está a funcionar bem a todos os níveis", pois "o crescimento económico e a criação de emprego são sólidos, o investimento está a aumentar e os défices orçamentais e as dívidas públicas estão a diminuir progressivamente".

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