Notícia
Comércio e turismo explicam quase metade da queda do PIB com a covid-19
No Programa de Estabilidade entregue ao Parlamento, o Governo não avança com uma estimativa para a evolução do PIB para este ano, mantendo que cada mês de confinamento equivale a uma queda de 6,5%. Números das Finanças mostram que só um setor - o do comércio a retalho, restauração e alojamento -explica quase metade dessa contração.
O setor do comércio a retalho e da restauração e alojamento é responsável por quase metade da contração no PIB esperada pelo Governo, de 6,5% por cada mês de confinamento.
O Governo entregou o Programa de Estabilidade ao Parlamento nesta quinta-feira, 7 de maio, à noite, mas o documento não contém os habituais cenários macroeconómicos, nem o planeamento orçamental dos quatro anos seguintes.
Devido ao choque causado pela pandemia, o Governo estima que os efeitos na economia têm uma "magnitude e alcance particularmente complexos e difíceis de prever". Por isso, o executivo de António Costa opta por não avançar uma previsão para a evolução da economia este ano, "nem especula sobre a evolução nos anos seguintes", lê-se no documento.
Nesse sentido, o Governo deixa a previsão que o ministro das Finanças, Mário Centeno, já tinha avançado numa entrevista à TVI: "em média, a cada 30 dias úteis de confinamento, gera-se um impacto negativo no crescimento anual de 6,5 pontos percentuais".
O que o Programa de Estabilidade vem mostrar agora é como é que essa quebra é produzida - e por que setores. "Uma parte significativa do impacto negativo do confinamento advém da evolução verificada no sector do comércio a retalho e na restauração e alojamento", refere o Programa de Estabilidade.
Pelas contas do Ministério das Finanças, este sector "explicará aproximadamente metade do impacto total estimado no PIB". Só o comércio a retalho e a restauração e alojamento justifica uma quebra de 3% do PIB por mês.
Segue-se depois o impacto no setor da indústria (transformadora e extrativa), cuja evolução contribuirá, por si só, para um impacto de -1,6 pontos percentuais. Os transportes e armazenamento têm um impacto de uma dimensão semelhante.
O Governo estima que, por cada mês de confinamento, o setor do comércio a retalho, restauração e alojamento vê a sua atividade cair em torno dos 40%. A indústria e o transporte e armazenamento perdem cerca de 35% e a construção recua cerca de 15%.
O Governo entregou o Programa de Estabilidade ao Parlamento nesta quinta-feira, 7 de maio, à noite, mas o documento não contém os habituais cenários macroeconómicos, nem o planeamento orçamental dos quatro anos seguintes.
Nesse sentido, o Governo deixa a previsão que o ministro das Finanças, Mário Centeno, já tinha avançado numa entrevista à TVI: "em média, a cada 30 dias úteis de confinamento, gera-se um impacto negativo no crescimento anual de 6,5 pontos percentuais".
O que o Programa de Estabilidade vem mostrar agora é como é que essa quebra é produzida - e por que setores. "Uma parte significativa do impacto negativo do confinamento advém da evolução verificada no sector do comércio a retalho e na restauração e alojamento", refere o Programa de Estabilidade.
Pelas contas do Ministério das Finanças, este sector "explicará aproximadamente metade do impacto total estimado no PIB". Só o comércio a retalho e a restauração e alojamento justifica uma quebra de 3% do PIB por mês.
Segue-se depois o impacto no setor da indústria (transformadora e extrativa), cuja evolução contribuirá, por si só, para um impacto de -1,6 pontos percentuais. Os transportes e armazenamento têm um impacto de uma dimensão semelhante.
O Governo estima que, por cada mês de confinamento, o setor do comércio a retalho, restauração e alojamento vê a sua atividade cair em torno dos 40%. A indústria e o transporte e armazenamento perdem cerca de 35% e a construção recua cerca de 15%.