Notícia
Centeno destaca recuperação mais rápida de Portugal face à Zona Euro e UE
O Ministério das Finanças considera que a capacidade de recuperação do choque económico vai depender da "eficácia da coordenação entre as medidas estratégicas adotadas a nível nacional e europeu".
Na reação às Previsões de Primavera hoje reveladas pela Comissão Europeia, o Ministério das Finanças diz que a "interrupção abrupta da atividade económica em março e em abril deverá ser revertida, a partir do início do mês de maio, suportada numa recuperação do mercado interno e na retoma do investimento".
O ministério tutelado por Mário Centeno reitera ainda que as prioridades do Governo continuam a assentar na ideia de contenção da crise sanitária com o menor impacto possível para a economia.
No que diz respeito à saída da crise económica causada pela pandemia, as Finanças notam que a capacidade de retoma dependerá da "eficácia da coordenação entre as medidas estratégicas adotadas a nível nacional e europeu"
Quanto ao impacto da crise sanitária, a equipa liderada por Centeno realça que aquele "será menos negativo em Portugal, do que o estimado para a área do euro e a União Europeia".
Nas previsões hoje reveladas, o órgão executivo comunitário estima que a economia tenha uma quebra de 6,8% em 2020, o que compara com a recessão de 7,7% e de 7,4% respetivamente projetadas para a Zona Euro e o conjunto da União.
"A Comissão Europeia prevê que a deterioração do cenário macroeconómico em Portugal assente numa contração da procura interna em 2020, quer do lado do consumo privado (apesar das medidas discricionárias e extraordinárias para preservar contratos de trabalho e rendimentos), quer do lado do investimento (devido ao contexto de incerteza e disrupções nas cadeias globais de valor)", pode ainda ler-se no comunicado enviado pelo ministério às redações.
Pelo lado positivo, as Finanças sublinham que Bruxelas acredita que "o investimento em construção deverá ser mais resiliente, beneficiando do ciclo económico e da introdução de maior flexibilidade na utilização de fundos europeus".
A nota salienta depois que 2021 será o ano da retoma, com o PIB nacional a dever avançar 5,8%, contudo ficando ainda abaixo dos níveis de 2019, pelo que serão necessários dois anos para superar totalmente as consequências causadas pelas crise sanitária.
Mário Centeno regozija-se também por o desempenho da economia portuguesa no conjunto dos dois próximos anos (2021 e 2022) dever ser "menos negativo do que o da média dos países da área do euro e da UE".
Em relação à taxa de desemprego, a Comissão antecipa que cresça dos 6,5% observados em 2019 para 9,5% em 2020, caindo depois para 7,5% em 2021. Também relativamente ao mercado laboral, as Finanças sublinham que a recuperação no final 2022 será maior em Portugal do que na média dos 19 países da Zona Euro (8,6%) e dos 27 Estados-membros da União (7,9%).
O ministério tutelado por Mário Centeno reitera ainda que as prioridades do Governo continuam a assentar na ideia de contenção da crise sanitária com o menor impacto possível para a economia.
Quanto ao impacto da crise sanitária, a equipa liderada por Centeno realça que aquele "será menos negativo em Portugal, do que o estimado para a área do euro e a União Europeia".
Nas previsões hoje reveladas, o órgão executivo comunitário estima que a economia tenha uma quebra de 6,8% em 2020, o que compara com a recessão de 7,7% e de 7,4% respetivamente projetadas para a Zona Euro e o conjunto da União.
"A Comissão Europeia prevê que a deterioração do cenário macroeconómico em Portugal assente numa contração da procura interna em 2020, quer do lado do consumo privado (apesar das medidas discricionárias e extraordinárias para preservar contratos de trabalho e rendimentos), quer do lado do investimento (devido ao contexto de incerteza e disrupções nas cadeias globais de valor)", pode ainda ler-se no comunicado enviado pelo ministério às redações.
Pelo lado positivo, as Finanças sublinham que Bruxelas acredita que "o investimento em construção deverá ser mais resiliente, beneficiando do ciclo económico e da introdução de maior flexibilidade na utilização de fundos europeus".
A nota salienta depois que 2021 será o ano da retoma, com o PIB nacional a dever avançar 5,8%, contudo ficando ainda abaixo dos níveis de 2019, pelo que serão necessários dois anos para superar totalmente as consequências causadas pelas crise sanitária.
Mário Centeno regozija-se também por o desempenho da economia portuguesa no conjunto dos dois próximos anos (2021 e 2022) dever ser "menos negativo do que o da média dos países da área do euro e da UE".
Em relação à taxa de desemprego, a Comissão antecipa que cresça dos 6,5% observados em 2019 para 9,5% em 2020, caindo depois para 7,5% em 2021. Também relativamente ao mercado laboral, as Finanças sublinham que a recuperação no final 2022 será maior em Portugal do que na média dos 19 países da Zona Euro (8,6%) e dos 27 Estados-membros da União (7,9%).