Notícia
Carlos Costa defende alargamento das moratórias para evitar "efeito precipício"
O governador do Banco de Portugal admite que o fim das moratórias possa provocar um "efeito precipício" nas empresas e, por isso, defende o alargamento desses adiamentos concedidos pela banca.
O governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, defendeu esta segunda-feira, 18 de maio, um alargamento das moratórias concedidas às empresas, de modo a evitar um "efeito precipício" que espera que possa vir a acontecer.
"Há todo o interesse em prolongar o período das moratórias para evitar o efeito precipício", afirmou Carlos Costa, num webinar organizado pela sociedade da Abreu Advogados, que decorreu nesta segunda-feira, 18 de maio.
O governador do Banco de Portugal admitiu que pode haver um "efeito precipício no fim das moratórias", já que, depois desse momento, haverá encargos "num montante não compaginável com a geração de cash flow".
Segundo o governador, até 15 de maio, o total de moratórias concedido rondava os 3,3 mil milhões de euros, em termos de capital e juros, correspondente a uma dívida total em torno dos 30 mil milhões de euros.
Uma forma de evitar esse impacto seria prolongar as moratórias, defendeu Carlos Costa. E a fazê-lo, alertou, a decisão deveria ser tomada até junho, para que Portugal não fique dependente de autorização da Autoridade Bancária Europeia.
"Há todo o interesse em prolongar o período das moratórias para evitar o efeito precipício", afirmou Carlos Costa, num webinar organizado pela sociedade da Abreu Advogados, que decorreu nesta segunda-feira, 18 de maio.
Segundo o governador, até 15 de maio, o total de moratórias concedido rondava os 3,3 mil milhões de euros, em termos de capital e juros, correspondente a uma dívida total em torno dos 30 mil milhões de euros.
Uma forma de evitar esse impacto seria prolongar as moratórias, defendeu Carlos Costa. E a fazê-lo, alertou, a decisão deveria ser tomada até junho, para que Portugal não fique dependente de autorização da Autoridade Bancária Europeia.