Notícia
Ponta Delgada admite aplicar taxa turística de um euro por dormida em 2018
O presidente da Câmara de Ponta Delgada, nos Açores, disse esta segunda-feira que está a ser equacionada a criação em 2018 de uma taxa turística de um euro por dormida no concelho, ideia que recusou no passado.
06 de Fevereiro de 2017 às 17:41
"A possibilidade da sua criação está a ser avaliada no interesse de Ponta Delgada e do turismo. Não se pode confundir entre aquilo que foi uma decisão concretizada de não aplicação da taxa turística no primeiro ano de consolidação do destino turístico de Ponta Delgada, após a liberalização do espaço aéreo, com o futuro", afirmou à agência Lusa José Manuel Bolieiro.
O autarca declarou estar a "abrir a possibilidade de criação dessa taxa", depois de ter recusado a ideia nos últimos anos, considerando, agora, tratar-se de "uma vantagem para a economia dos Açores e de Ponta Delgada como destino turístico".
"A taxa turística acontece no país como acontece em muitas outras cidades europeias e é uma forma de [arrecadar] receita. Não pode é ser penalizadora desta procura do destino turístico e, por isso, é que não foi criada imediatamente", observou.
O presidente da maior autarquia açoriana estimou que a taxa poderá significar para os cofres do município cerca de "meio milhão de euros", verba que tem como destino o investimento em equipamentos para "aperfeiçoar e requalificar Ponta Delgada como destino turístico".
O responsável adiantou ter "desenvolvido algumas conversações" sobre esta matéria com a Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada e com a Associação de Hotelaria de Portugal, reconhecendo como prioritário haver "diálogo e concertação".
"Não há pressa na sua implementação [da taxa]", declarou José Manuel Bolieiro, mas apontando 2018 para a sua efectivação e garantindo que "será fruto do diálogo e concertação a fazer em benefício do investimento turístico em Ponta Delgada".
A medida deverá ser discutida, regulamentada e sujeita a apreciação pública ainda ao longo deste ano, para depois ser submetida à discussão da Assembleia Municipal para constar no plano e orçamento municipais para 2018.
Hoje, também o líder do PSD/Açores, Duarte Freitas, não rejeitou esta hipótese.
"O que temos vindo a dizer no caso dos açorianos é completamente diferente. Qualquer açoriano para se deslocar ao continente não deveria ter custos acrescidos, porque não era um turista na maioria das vezes. Deslocava-se em trabalho ou por razões de doença. Outro plano tem a ver com aquilo que as autarquias podem cobrar aos turistas que cá vêm", disse Duarte Freitas, a propósito da taxa, noticiada pelo Açoriano Oriental no fim-de-semana.
O autarca declarou estar a "abrir a possibilidade de criação dessa taxa", depois de ter recusado a ideia nos últimos anos, considerando, agora, tratar-se de "uma vantagem para a economia dos Açores e de Ponta Delgada como destino turístico".
O presidente da maior autarquia açoriana estimou que a taxa poderá significar para os cofres do município cerca de "meio milhão de euros", verba que tem como destino o investimento em equipamentos para "aperfeiçoar e requalificar Ponta Delgada como destino turístico".
O responsável adiantou ter "desenvolvido algumas conversações" sobre esta matéria com a Câmara de Comércio e Indústria de Ponta Delgada e com a Associação de Hotelaria de Portugal, reconhecendo como prioritário haver "diálogo e concertação".
"Não há pressa na sua implementação [da taxa]", declarou José Manuel Bolieiro, mas apontando 2018 para a sua efectivação e garantindo que "será fruto do diálogo e concertação a fazer em benefício do investimento turístico em Ponta Delgada".
A medida deverá ser discutida, regulamentada e sujeita a apreciação pública ainda ao longo deste ano, para depois ser submetida à discussão da Assembleia Municipal para constar no plano e orçamento municipais para 2018.
Hoje, também o líder do PSD/Açores, Duarte Freitas, não rejeitou esta hipótese.
"O que temos vindo a dizer no caso dos açorianos é completamente diferente. Qualquer açoriano para se deslocar ao continente não deveria ter custos acrescidos, porque não era um turista na maioria das vezes. Deslocava-se em trabalho ou por razões de doença. Outro plano tem a ver com aquilo que as autarquias podem cobrar aos turistas que cá vêm", disse Duarte Freitas, a propósito da taxa, noticiada pelo Açoriano Oriental no fim-de-semana.