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Guia prático mede impacto das empresas nos ecossistemas

Conselho empresarial mundial para o desenvolvimento sustentável lança Guia de Avaliação dos Ecossistemas

03 de Junho de 2011 às 10:36
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2020
Ano em que a extinção das espécies será evitada
Este é o segundo objectivo fechado na Convenção de Nagóia.


O Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável lançou recentemente o seu Guia de Avaliação Corporativa dos Ecossistemas, que pretende ajudar as empresas a pôr em prática muitas das recomendações do relatório da iniciativa global Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB), desenhada para chamar a atenção para os benefícios da biodiversidade, os custos crescentes com a sua perda e degradação dos ecossistemas e para concentrar os conhecimentos sobre estes temas nos sectores político, económico e científico, de forma a sustentar o desenvolvimento de acções práticas.

O livro inclui um guia passo a passo com detalhes sobre a forma como as empresas devem examinar as questões relacionadas com o risco ambiental dos transportes, opções para compensar os "stakeholders" e o provável impacto das mudanças de regulamentação na disponibilidade dos recursos naturais.

As empresas são aconselhadas a utilizar esta nova ferramenta desenhada para as ajudar a medir e reduzir o seu impacto nos ecossistemas e na biodiversidade. Jon Williams, da PricewaterhouseCoopers do Reino Unido, diz que o guia ajudará as empresas a embutir o valor do capital natural nos seus processos de decisão.

Elas estão cada vez mais sob pressão para medir e comunicar as acções que tomam para proteger os ecossistemas e a biodiversidade, depois da Convenção das Nações Unidas para a Diversidade Biológica assinada no ano passado em Nagóia, Japão por representantes de mais de 190 países, no âmbito da 10ª conferência sobre a biodiversidade.

Entendido como um sucesso histórico, à imagem do tratado de Quioto em 1997, este acordo refere que os países devem adaptar as suas estratégias nacionais de biodiversidade e planos de acção em 2012, para alcançarem uma nova série de objectivos em 2020. O segundo ponto prevê que, até 2020, a extinção de espécies ameaçadas seja evitada e que o estado de conservação, em particular das que se encontram em declínio, seja melhorado ou mantido. Espera-se, agora, que a convenção contribua para que surjam regulamentações mais severas em todo o mundo.

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