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Moedas diz que em alguns momentos "foi áspero" com a troika

Os credores virão a Portugal de seis em seis meses. Portugal terá, ainda, compromissos dentro da União Europeia. É a vigilância pós-troika.

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Durante três anos Carlos Moedas, secretário de Estado-adjunto, foi o responsável no Governo pela coordenação da relação com a troika. Garante que ao fim do programa de três anos continuará no Governo, já que continua a ser secretário de Estado-adjunto do primeiro-ministro.

 

Nas negociações, que decorreram durante três anos, "tive reparos" à troika nas "discussões que não são públicas e não têm de ser públicas. Foram muito mais que reparos". Carlos Moedas garantiu que as negociações foram "muito duras e muito complexas". Admitiu que em alguns momentos foi "muito áspero e a troika também foi muito áspera", mas "faz parte deste caminho".

 

Na conferência de imprensa, que se seguiu ao Conselho de Ministros Extraordinário, Carlos Moedas explicou, ainda, que haverá um olhar dos credores de seis em seis meses. "Não se sabe quem serão os elementos. Não serão as mesmas pessoas, talvez uns sejam, mas na sua maioria não".

 

Apesar desta vigilância de seis em seis meses dos credores, o secretário de Estado-adjunto lembrou, no entanto, que estas vigilâncias não mudam o que é o semestre europeu e os compromissos dentro da União Europeia de apresentar metas. 

 

"Tudo isto está incluído num processo de normalidade dentro da Europa". Em relação ao FMI, haverá uma equipa de "follow up" que olhará "para aquilo que o Governo está a fazer".

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