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Seguro vai defender perante a troika meta de pelo menos 5% de défice em 2014

O secretário-geral do PS afirmou que vai defender na reunião com a troika, esta quarta-feira, que a meta do défice em 2014 fique pelo menos nos 5% e que haja uma solução europeia para a mutualização das dívidas dos Estados-membros.

18 de Setembro de 2013 às 00:24
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A direcção dos socialistas, liderada por António José Seguro, recebe em reunião esta quarta-feira, pelas 10:00 horas, na sede nacional do PS, os representantes da 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) no âmbito das oitava e nona avaliação ao programa de ajustamento português.

 

António José Seguro avançou na terça-feira com as posições que serão defendidas pelo PS perante a 'troika', durante um comício em Aveiro de apoio à candidatura socialista de Eduardo Feio à presidência da Câmara desta cidade.

 

"O Governo e a 'troika' têm de parar com os cortes na saúde, na educação, nas pensões e nas reformas dos portugueses. O Governo e a 'troika' têm de redefinir as metas orçamentais para o próximo ano. Pelo menos deve ficar em 5% a meta orçamental para 2014", sustentou o líder dos socialistas.

 

Segundo Seguro, com uma meta orçamental de 5%, em 2014, "isso permitiria não cortar retroactivamente nas pensões da Caixa Geral de Aposentação ou aplicar a TSU sobre o conjunto das reformas e das pensões no nosso país".

 

"Como também vamos dizer à 'troika' e ao Governo que nem pensar em descer o salário mínimo nacional, porque o país já tem vindo a empobrecer para lá do limite do aceitável. Isso teria consequências drásticas e brutais na vida de portugueses que tão pouco recebem pelo se trabalho", disse, perante um auditório do Parque de Feira e Exposições de Aveiro, que se encontrava cheio.

 

Em relação à mensagem que pretende transmitir aos representantes da 'troika', o líder socialista referiu a necessidade de uma solução europeia para a dívida de Portugal. "Com o perfil de dívida que tem, Portugal de ter uma solução europeia através de uma mutualização de parte dessa dívida. Vamos também dizer à 'troika' e ao Governo que é preciso baixar o IVA da restauração para poupar mais despedimentos", disse.

 

Em relação às eleições do próximo dia 29, o secretário-geral do PS fez um veemente apelo à mobilização para o combate à abstenção. "Há muito descontentamento, muitas pessoas estão alheadas da vida pública, mas é preciso explicar que [nas eleições autárquicas] não se trata de mudar uma cadeira por outra. Trata-se do futuro, de trocar uma personalidade por outra. Trata-se do futuro deste concelho e das suas freguesias nos próximos quatro anos", sustentou.

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