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Ver Catarina a “matar fascistas” e outras 6 propostas culturais

Neste fim de semana, sugerimos-lhe três espetáculos de dança, para que possa matar saudades (nem que seja com o olhar) de um hábito coletivo temporariamente suspenso. Em comum, a sobrevivência.

Wilson Ledo wilsonledo@negocios.pt 19 de Setembro de 2020 às 12:00

CATARINA E A BELEZA DE MATAR FASCISTAS

Esta é a história da família de Catarina, que tem como tradição matar fascistas. A jovem tem agora a sua primeira prova: será ela capaz de honrar o legado? A criação de Tiago Rodrigues chega num momento premente para debater as ameaças à democracia e a violência da resposta como um dos seus limites. Poder-se-á tirar a vida a quem nos quer tirar a liberdade? O espetáculo estreia-se este fim de semana no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. Após uma digressão europeia, chegará ao Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, em abril do próximo ano.


  

ALL THE LIGHT THAT’S OURS TO SEE

Esta é uma estreia internacional que merece a visita à galeria Lumiar Cité. A artista norte-americana Judith Barry escolheu Lisboa para apresentar "All the Light That’s Ours to See". A instalação assenta no modo como o mundo consome imagens – os últimos meses em confinamento foram disso exemplo extremo -, partindo da história de uma cadeia de videoclubes norte-americana que, com o declínio deste negócio, se debateu com o destino final para os seus 55 mil títulos.


 

OS TRÊS IRMÃOS

Sim, é mesmo no masculino. No último trabalho do coreógrafo Victor Hugo Pontes, Abelard, Adler e Hadrian são três irmãos deixados à sua sorte, num jogo de sobrevivência coletiva. Apesar da semelhança do título com o clássico de Anton Tchekhov, a história deste espetáculo é assinada pelo português Gonçalo M. Tavares. Motivos fortes para rumar ao Teatro Viriato, em Viseu, neste sábado. O início está marcado para as 21h30.


SEIS MESES DEPOIS

Seis meses: o intervalo exato de tempo com que Portugal se bate contra a pandemia de covid-19. Mas, no mais recente trabalho da coreógrafa Olga Roriz, estamos no ano de 2307 e a ameaça à espécie humana é de outra natureza. No espetáculo que marca também os 25 anos da Companhia Olga Roriz, a reflexão é sobre a humanidade que perdura dentro de cada um de nós. Para assistir neste fim de semana no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

 

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA

O livro de José Saramago foi um dos mais procurados em contexto de pandemia. Por trazer um cenário distópico - com a disseminação de uma doença que causava cegueira - que estava afinal bem próximo da realidade que vivemos. É essa obra que a coreógrafa Nélia Pinheiro leva agora a palco no Centro de Artes de Marvila, no âmbito do Roof Dance Festival. O próprio processo de ensaios, já em contexto de pandemia, foi marcado pelas novas regras de distanciamento físico. O resultado pode ser visto este sábado às 21h30.


 

CHAPÉUS NA RUA

Enquanto o tempo ajudar, os espetáculos ao ar livre querem apostar nessa garantia adicional de segurança. Esse era já o espaço predileto do festival "Chapéus na Rua" que, na quinta edição, volta a Lisboa com circo, malabarismo e acrobacias. Para este domingo, pelas 18h00 no Campo Mártires da Pátria, "Vejo-te" é a proposta programada. A reserva prévia é obrigatória em todos os espetáculos.



CONCERTO INAUGURAL DA TEMPORADA SINFÓNICA 2020/21

O som de guizeiras abre a quarta sinfonia de Gustav Mahler. O que se segue é, depois, uma miscelânea de descobertas. Foi com esta a composição que a Orquestra Metropolitana de Lisboa escolheu arrancar a nova temporada. O concerto está marcado para este domingo, às 17h00, no Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.

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