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Aprofundar “Cumplicidades”, apreciar uma curta em Vila do Conde e 6 outras ideias

De uma exposição sobre o impacto da tecnologia nas nossas escolhas a um festival sobre saúde mental. Do teatro dentro de portas ao que invade a cidade. Eis oito bons motivos para sair de casa este fim de semana.

Wilson Ledo wilsonledo@negocios.pt 03 de Outubro de 2020 às 18:52

FESTIVAL CUMPLICIDADES

Chama-se "Uma Tarde no Mundo" - ou não tivesse ela um mundo para descobrir. É a partir das 15h00 desde sábado que o Cumplicidades – Festival Internacional de Dança Contemporânea de Lisboa apresenta seis criações nacionais no Museu de Lisboa – Palácio Pimenta. O bilhete será único para todas as performances, com a maior parte a decorrer no exterior. Como há espetáculos que se estendem durante várias horas, pode também escolher o percurso que mais lhe aprouver entre estes trabalhos. Se Isabel Costa apresenta "Salão para o Século XXI", já Sérgio Matias preparou "Insólido". Na lista de criadores a marcar presença nesta maratona contam-se ainda Vânia Rovisco ou Elizabete Francisca.


CURTAS VILA DO CONDE

A pandemia adiou esta edição do "Curtas Vila do Conde" para outubro e trouxe-lhe novidades. O festival de cinema arranca este sábado e conta com uma competição nacional de filmes – que integra trabalhos de Sandro Aguilar, Cláudia Varejão ou Pedro Peralta – pode ser vista também durante a próxima semana em Lisboa, Porto e Faro. Para os que preferem ficar em casa, há também uma edição "online" que integra uma parte substancial da programação. Para tal, basta entrar na plataforma criada para o efeito, apoiando o desenvolvimento: o acesso a todo o programa digital custa 10 euros ou pode optar por pagar individualmente cada curta. Outros dos destaques do evento vão para o foco na obra do espanhol Isaki Lacuesta e para a estreia de "Casas de Antiguidades", o mais recente filme de João Paulo Miranda.



FESTIVAL DA EUROVISÃO FILOSÓFICA

Colocar o pensamento filosófico no coração do entretenimento. É este o mote para o espetáculo que o Teatro Rivoli, no Porto, apresenta este sábado. Onze pensadores, de onze países europeus, foram desafiados a escrever letras de canções que refletem as questões do mundo contemporâneo. Portugal também está representado, com uma letra do investigador José Bragança de Miranda. Com direito a júri local e apresentação de Catarina Furtado, como aconteceria na televisão, o espetáculo dos suíços Massimo Furlan e Claire de Ribaupierre é um bom motivo para sair de casa neste fim-de-semana – e pensar o estado da Europa e do mundo.



COMÉDIA DE BASTIDORES

Se precisa de rir e divertir-se, um dos melhores locais para rumar neste fim de semana é o Teatro Nacional de São João. O novo trabalho de Nuno Carinhas e João Cardoso leva o público até um momento que está mais próximo do que imaginamos: a ceia de Natal. À mesa, três casais disfuncionais prontos para nos fazer pensar, de forma leve, em questões como o casamento, o adultério ou as pequenas obsessões do dia-a-dia. Em cena até 11 de outubro.




TERRA NULLIUS

Para os que apreciam teatro mas ainda têm receio de voltar a uma sala fechada, esta é a proposta a seguir. Prepare roupa e calçado confortável, compre o bilhete e faça parte do espetáculo-percurso em Lisboa criado por Paula Diogo. A caminhada, sempre pelas 19h00, começa perto do Lux Frágil e termina junto ao Teatro Nacional D. Maria II, a casa que promove esta iniciativa e ocupa a cidade. Durante cerca de uma hora, com recurso ao áudio, ficará a conhecer melhor o conceito que dá título ao espetáculo: territórios que não pertencem a ninguém, inexplorados. Até 11 de outubro.



PLAYING W/ STUPIDITY

Retratar a nossa dependência do mundo "online". É este o mote para o projeto artístico que junta Cardoz (João Cardoso) e Narso (Bernardo Fernandes). Numa altura em que a desinformação e a propaganda política encontram nas redes sociais um campo privilegiado para se propagarem, os criadores pretendem deixar o público a questionar-se sobre a verdadeira liberdade das nossas ações e sobre o lado mais sombrio da tecnologia. A exposição está patente na Rua do Beato, 30, em Lisboa, até 18 de outubro. Segue depois para o Porto.



FESTIVAL MENTAL

Este talvez seja maior desafio que resultará desta pandemia que todos atravessamos: a saúde mental. Para eliminar estigmas e promover a literacia sobre o tema, o Festival Mental traz nesta edição, cerca de duas dezenas de filmes ao Cinema São Jorge, em Lisboa. Até 9 de outubro estão também previstas conversas bem como um concerto com Surma e Kátia Guerreiro.



QUARTOS

O quarto foi uma das divisões das nossas casas que tivemos de enfrentar na clausura dos últimos meses. Foi essa mesma divisão que inspirou o dramaturgo irlandês Enda Walsh no texto a partir do qual se ergue o novo trabalho dos Artistas Unidos. Com encenação de Jorge Silva Melo, estará em cena no Teatro da Politécnica, em Lisboa, até 7 de novembro.

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