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Uma dança com o passado (a pensar no futuro)

“Mário” e Valentim de Barros não são a mesma pessoa. Partilham o facto de serem bailarinos, homossexuais e de terem acabado num hospital psiquiátrico, por perseguição política. Uma peça para lembrar os direitos (humanos) conquistados.

Rui Olavo
10 de Agosto de 2019 às 18:00
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A peça, escrita e encenada por Fernando Heitor, está em cena até 1 de setembro. No Cinema São Jorge, em Lisboa

Tudo começou com a leitura de um artigo de jornal. Era sobre os homossexuais perseguidos pelo Estado Novo, mesmo que o regime negasse esse cenário. Valentim de Barros era o nome em destaque. Um bailarino que, durante décadas, esteve internado no hospital psiquiátrico Miguel Bombarda.

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