Notícia
Pedro Abrunhosa: Tenho todos os ingredientes para ser disfuncional e não sou
Leu "A Ilha do Tesouro", do Robinson Crusoe, as aventuras do Júlio Verne e os livros do Mark Twain. E, neles, havia uma constante: as viagens. Aos 13 anos, Pedro Abrunhosa pega na mochila e vai por aí. Aos 16 anos, era um veterano do InterRail, diz. Ao universo das vivências, juntou o mundo da literatura e outros mundos. Esta é a pré-história do álbum "Viagens", lançado há vinte anos, e que mexeu com a cultura pop portuguesa. Que mexeu com a sociedade, sobretudo com a geração que tem hoje cerca de 40 anos. Era a "Abrunhosamania". E lá estava um tipo de óculos escuros a falar sobre sida, drogas e sexo, com uma outra linguagem musical. "Afinal, quem é este gajo", perguntavam os jornais de então. Vinte anos depois, o disco "Viagens" é reeditado. Em Dezembro. Vinte anos depois, afinal, quem é este gajo? Uma conversa no seu espaço Boom Studios, em Canelas, horas antes da "bomba Sócrates".
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"Se vais romper o silêncio ou se vais corromper o silêncio, então que tenhas algo a dizer musicalmente, que entregues alguma coisa às pessoas", disse no documentário "Viagens: 20 Anos", que acompanha o álbum. O que entregou às pessoas em 1994?
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