Notícia
Diana Silva, a jogadora da família
A avançada da Selecção tem 21 anos e começou a jogar futebol no clube da sua terra, o Atlético Ouriense, passou depois para o Clube de Albergaria e agora joga no Sporting. Está no quarto ano do curso de Farmácia na Universidade de Lisboa.
Diana tem quatro irmãos, todos rapazes, mas a menina da família é a única que continua a jogar futebol. E começou a fazê-lo na escola. A número 11 da Selecção recorda-se de ir à procura de pedrinhas para improvisar as balizas que ela e os amigos iriam usar durante o recreio da escola de Ourém, terra onde viveu a infância e a adolescência. "Todos os intervalos, lá estava eu, pronta para jogar com os rapazes. Continuei a jogar em jeito de brincadeira, o bichinho foi crescendo e perguntei aos meus pais se podia jogar mesmo a sério." No início, torceram um pouco o nariz. "Havia aquela ideia de o futebol ser um desporto para rapazes, mas eles perceberam que eu gostava realmente de jogar, passaram a apoiar-me e hoje sinto que têm orgulho naquilo que faço."
Aos 12 anos, Diana foi para o clube da terra, o Atlético Ouriense. A princípio, jogou nos iniciados com os rapazes, mas aos 13 anos integrou a equipa feminina de seniores, uma vez que não havia futebol de formação feminino. "Eu era muito novinha, elas eram todas mais fortes do que eu", conta Diana, que ficou no Ouriense durante oito anos e onde foi bicampeã no Campeonato Nacional de Futebol Feminino. Aos 18 anos, começou a estudar Ciências Farmacêuticas na Universidade de Coimbra. Manteve os treinos semanais no clube de Ourém, andava de comboio de um lado para o outro, 60 quilómetros de ida, 60 de vinda, no mesmo dia e vários dias por semana. Em 2015, a jogadora decide transitar para o Clube de Albergaria. "Estava mais próxima da faculdade e, além disso, também sentia necessidade de mudar e de crescer enquanto jogadora. Depois surgiu a oportunidade de ir para o Sporting e pedi transferência para a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa", conta a avançada da Selecção que acumula 43 internacionalizações e tem 11 golos marcados. "Gosto de marcar golos, como é óbvio, mas o que me fascina mais é a construção do jogo, aquilo que conecta a defesa com o sector avançado", diz. "Gosto muito de jogadores como o Iniesta, ele é muito inteligente, percebe bem o jogo e é fundamental para a equipa. Também gosto do Messi, um finalizador nato, um fora de série. Mas não me sigo por ninguém, quero ter consciência das minhas capacidades e limitações e gosto de me superar a mim mesma."
Diana Silva está agora no quarto ano de Farmácia, gosta sobretudo da área de bacteriologia e de disciplinas relacionadas com microorganismos. Os seus dias são grandes, começam às 8:30 nas aulas e acabam às 22:00 nos treinos. E parte da noite é aproveitada, muitas vezes, para fazer trabalhos da faculdade. Ao fim-de-semana, há jogos. "Tenho conseguido conciliar. Quando realmente gostamos daquilo que fazemos, temos tempo para tudo", sublinha a jogadora, que ainda está a descobrir o que vai fazer no futuro. "Nunca excluí a possibilidade de ser jogadora profissional, mas também sempre tive presente na minha cabeça que, primeiro, teria de acabar o curso e só depois disso decidiria. Enquanto não acabar o curso, não penso nisso", diz a número 11 da Selecção.
Gosto de marcar golos, como é óbvio, mas o que me fascina mais é a construção do jogo, aquilo que conecta a defesa com o sector avançado.
Aos 12 anos, Diana foi para o clube da terra, o Atlético Ouriense. A princípio, jogou nos iniciados com os rapazes, mas aos 13 anos integrou a equipa feminina de seniores, uma vez que não havia futebol de formação feminino. "Eu era muito novinha, elas eram todas mais fortes do que eu", conta Diana, que ficou no Ouriense durante oito anos e onde foi bicampeã no Campeonato Nacional de Futebol Feminino. Aos 18 anos, começou a estudar Ciências Farmacêuticas na Universidade de Coimbra. Manteve os treinos semanais no clube de Ourém, andava de comboio de um lado para o outro, 60 quilómetros de ida, 60 de vinda, no mesmo dia e vários dias por semana. Em 2015, a jogadora decide transitar para o Clube de Albergaria. "Estava mais próxima da faculdade e, além disso, também sentia necessidade de mudar e de crescer enquanto jogadora. Depois surgiu a oportunidade de ir para o Sporting e pedi transferência para a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa", conta a avançada da Selecção que acumula 43 internacionalizações e tem 11 golos marcados. "Gosto de marcar golos, como é óbvio, mas o que me fascina mais é a construção do jogo, aquilo que conecta a defesa com o sector avançado", diz. "Gosto muito de jogadores como o Iniesta, ele é muito inteligente, percebe bem o jogo e é fundamental para a equipa. Também gosto do Messi, um finalizador nato, um fora de série. Mas não me sigo por ninguém, quero ter consciência das minhas capacidades e limitações e gosto de me superar a mim mesma."
Diana Silva está agora no quarto ano de Farmácia, gosta sobretudo da área de bacteriologia e de disciplinas relacionadas com microorganismos. Os seus dias são grandes, começam às 8:30 nas aulas e acabam às 22:00 nos treinos. E parte da noite é aproveitada, muitas vezes, para fazer trabalhos da faculdade. Ao fim-de-semana, há jogos. "Tenho conseguido conciliar. Quando realmente gostamos daquilo que fazemos, temos tempo para tudo", sublinha a jogadora, que ainda está a descobrir o que vai fazer no futuro. "Nunca excluí a possibilidade de ser jogadora profissional, mas também sempre tive presente na minha cabeça que, primeiro, teria de acabar o curso e só depois disso decidiria. Enquanto não acabar o curso, não penso nisso", diz a número 11 da Selecção.
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