Notícia
Café: O aroma perfeito
O café tornou-se uma bebida global, consumida em casa ou fora de portas, de diferentes maneiras. Conquistou a Europa, impondo-se como fonte de sociabilidade. A moda de beber café em casa fez com que surgissem no mercado máquinas domésticas capazes de dar respostas a todos os gostos.
Foi em Veneza que os europeus descobriram os aromas e sabores do café que os mercadores da cidade do comércio disponibilizaram, depois de o trazerem de Istambul. Para muitos cristãos, o café era um pecado por ter origem em territórios muçulmanos. Só depois do Papa Clemente VIII o provar, terá tido autorização para ser vendido livremente. No início, o café era disponibilizado nas ruas pelos vendedores de limonadas, mas em 1645 abriu a primeira cafetaria em Itália. Rapidamente, disseminou-se pelo país e, depois, por outras nações. Por essa altura, chegou a França pelas mãos do senhor de La Roque, o embaixador francês.
Mas a história do café era mais antiga e perdia-se nas terras altas da Etiópia, dali difundindo-se para o Egipto e para a Turquia. As tribos africanas conheciam-no desde a antiguidade e, com os seus grãos, faziam uma pasta usada para alimentar os seus animais e para estimular a força dos guerreiros. Aproveitando a proibição de bebidas alcoólicas pelo Islão, ter-se-á expandido o seu consumo nos países muçulmanos e depois noutros territórios, até pela expansão do império Otomano.
Os conhecimentos dos efeitos da bebida tornaram-na apetecível. Afinal, favorecia a digestão, alegrava o espírito e afastava o sono, de acordo com o que se escrevia nessa época. Não deixa de ser curioso que a primeira cafetaria que abriu em Oxford, em Inglaterra, em 1650, se chamava "Angel". As suas zonas de produção também se disseminaram com o tempo, sobretudo com o efeito global dos Descobrimentos. Chegou a Java (Indonésia) e também se disseminou por acção dos holandeses. Por exemplo, em finais do século XIX, o café era a maior exportação do Brasil. E isso contribuiu também para que, no estado de São Paulo, os proprietários de fazendas que produziam café se tornassem imensamente ricos, levando a que pudessem vir a influir decisivamente na política brasileira. A Companhia das Índias Ocidentais também se encarregou de o tornar um produto de larga produção nas Guianas, Martinica, Cuba ou Porto Rico.
As casas comerciais na Europa consolidaram o uso do café. E muitos cafés tornaram-se símbolos de tertúlias intelectuais e políticas. Lisboa também conheceu esse período áureo com muitos cafés a marcarem o ritmo da cidade. Tal como o Porto onde, mais tarde, a utilização das máquinas italianas de café Cimbali fez com que o café ficasse conhecido por cimbalino.
Dentro das cidades europeias, o gosto pelo café também variou: em Portugal, tal como na Itália, é conhecido o gosto por cafés curtos e fortes, enquanto noutros países se preferem chávenas cheias. Afinal, a invenção da cafeteira, em finais do século XVIII, pelo Conde de Rumford, ajudou à proliferação da bebida. O café ganhava outra vida e hoje faz parte do gosto maioritário de populações de todo o mundo. Quem dispensa uma "bica"? Segundo parece, o café expresso mais saboroso consiste na adição de 35 a 40 mililitros de água de boa qualidade sob uma determinada pressão a sete gramas de café. O tempo de extracção deve ser de 20 a 25 segundos. A chávena deverá ser de porcelana, espessa o suficiente para aguentar uma bebida que sai da máquina a cerca de 80/85 graus centígrados, e deve ter o fundo arredondado para que o líquido, quando vertido, faça uma curva e permita que o creme aflore no cimo. O café liberta cerca de 800 aromas, segundo os especialistas, cujo sabor permanece para lá da ingestão.
Em Portugal, o carácter social do consumo de café tornou-se um verdadeiro dogma. E, com o tempo, foi transposto para casa, numa aposta reforçada com a chegada das máquinas de cápsulas. Há um pormenor interessante que deve ser tido em consideração: no norte da Europa, favorece-se o consumo da espécie arábica, mais ácida, enquanto a espécie robusta tem mais cafeína e faz mais creme. A robusta, tradicionalmente (até porque Angola chegou a ser o maior produtor desta variedade), ocupa a maior percentagem dos lotes vendidos em Portugal.
Hoje, as máquinas de cápsulas rivalizam, em casa, com os cafés das ruas e esquinas. A De'Longhi, por exemplo, aposta forte, dentro do seu enorme portfólio (que integra também as marcas Kenwood e Braun) de pequenos domésticos, nas máquinas de café. Um exemplo é o Primadonna Elite Experience, uma máquina de café super automática modelo 650.85.MS), que serve também para fazer "cappuccino" e mistura de café com leite, onde a tecnologia (e o próprio telemóvel) reina. Mostra de um mundo onde o café é rei e senhor. E que pode ser servido em casa com o aroma e o sabor de uma bebida única.
Mas a história do café era mais antiga e perdia-se nas terras altas da Etiópia, dali difundindo-se para o Egipto e para a Turquia. As tribos africanas conheciam-no desde a antiguidade e, com os seus grãos, faziam uma pasta usada para alimentar os seus animais e para estimular a força dos guerreiros. Aproveitando a proibição de bebidas alcoólicas pelo Islão, ter-se-á expandido o seu consumo nos países muçulmanos e depois noutros territórios, até pela expansão do império Otomano.
As casas comerciais na Europa consolidaram o uso do café. E muitos cafés tornaram-se símbolos de tertúlias intelectuais e políticas. Lisboa também conheceu esse período áureo com muitos cafés a marcarem o ritmo da cidade. Tal como o Porto onde, mais tarde, a utilização das máquinas italianas de café Cimbali fez com que o café ficasse conhecido por cimbalino.
Dentro das cidades europeias, o gosto pelo café também variou: em Portugal, tal como na Itália, é conhecido o gosto por cafés curtos e fortes, enquanto noutros países se preferem chávenas cheias. Afinal, a invenção da cafeteira, em finais do século XVIII, pelo Conde de Rumford, ajudou à proliferação da bebida. O café ganhava outra vida e hoje faz parte do gosto maioritário de populações de todo o mundo. Quem dispensa uma "bica"? Segundo parece, o café expresso mais saboroso consiste na adição de 35 a 40 mililitros de água de boa qualidade sob uma determinada pressão a sete gramas de café. O tempo de extracção deve ser de 20 a 25 segundos. A chávena deverá ser de porcelana, espessa o suficiente para aguentar uma bebida que sai da máquina a cerca de 80/85 graus centígrados, e deve ter o fundo arredondado para que o líquido, quando vertido, faça uma curva e permita que o creme aflore no cimo. O café liberta cerca de 800 aromas, segundo os especialistas, cujo sabor permanece para lá da ingestão.
Em Portugal, o carácter social do consumo de café tornou-se um verdadeiro dogma. E, com o tempo, foi transposto para casa, numa aposta reforçada com a chegada das máquinas de cápsulas. Há um pormenor interessante que deve ser tido em consideração: no norte da Europa, favorece-se o consumo da espécie arábica, mais ácida, enquanto a espécie robusta tem mais cafeína e faz mais creme. A robusta, tradicionalmente (até porque Angola chegou a ser o maior produtor desta variedade), ocupa a maior percentagem dos lotes vendidos em Portugal.
Hoje, as máquinas de cápsulas rivalizam, em casa, com os cafés das ruas e esquinas. A De'Longhi, por exemplo, aposta forte, dentro do seu enorme portfólio (que integra também as marcas Kenwood e Braun) de pequenos domésticos, nas máquinas de café. Um exemplo é o Primadonna Elite Experience, uma máquina de café super automática modelo 650.85.MS), que serve também para fazer "cappuccino" e mistura de café com leite, onde a tecnologia (e o próprio telemóvel) reina. Mostra de um mundo onde o café é rei e senhor. E que pode ser servido em casa com o aroma e o sabor de uma bebida única.